Portugal é um pardieiro miserável, até aqui todos de acordo.
Portugal é uma cloaca de imundice mas tal como sucede nos chiqueiros, onde os
porcos se rebolam na lama e adooram aquela imundice assim são os “tugas” que
quanto mais se rebolam no lodo mais felizes ficam.
Dito isto, chegamos facilmente a quem nos governa, isto para
dizer que assim de memória consigo citar o “pateta” do últimos 3 ou 4 governos,
sim porque em Portugal nem os governos não estão isentos desta figura
omnipresente e transversal na nossa sociedade, todos tivemos o “pateta” da
turma, os que ainda fizeram o serviço militar tiveram de certeza o “pateta” do
pelotão e todos temos com certeza aquele o “pateta” lá do serviço, ora sucede
que o actual governo para espanto de todos possui vários patetas.
Em 2007 um qualquer governante muito inteligente decidiu que
penas até 5 anos seriam suspensas, instituindo assim a impunidade como regra
para lidar com questões menores segundo o douto entendimento dos verdadeiros
génios que dizem governar Portugal. Assim sendo na sequência dos cada vez mais
casos de agressões a polícias, médicos, enfermeiros, professores, juízes e
outros funcionários públicos, surgiu a sugestão de um Curso de defesa pessoal
para o pessoal médico.
Isto é só um nadita tonto. Estou mesmo a ver centros de
saúde cheios de ninjas, hospitais repletos de “bruces lis”, além de urgências
percorridos por heróis de shaolin às piruetas e a voar pelos corredores para
mudar arrastadeiras e mudar algálias.
Ainda com o mesmo propósito, alguém sugeriu que nas
urgências para amansar as feras deveriam ser os utentes agraciados com “ um chá
e bolinhos”, para adoçar as vontades e fazer esquecer as horas inenarráveis que
as pessoas perdem à espera que alguém lhes trate das maleitas, motivo pelo qual
surgem desacatos, ainda assim as pessoas inteligentes que dirigem o Ministério
da Saúde pronunciaram-se contra agravamento das penas aos agressores de médicos
e enfermeiros.
Uns marroquinos dão à costa ilegalmente, fiados na conversa
dos outros de que vão ser tratados como lordes, o presidente do sindicato dos
inspectores do SEF alerta para a forte e quase certa possibilidade de estarmos
perante a nova rota a explorar pela migração ilegal, todos concordam excepto um
pateta ministerial que declara que não é para fazer caso, que eles no
ministério estão atentos. Os coreanos foram buscar os seus à China, os
americanos, os japoneses, os franceses, quanto aos portugueses o nosso
excelente governo está em reuniões!
Fiquei também muito agrado em saber que este circo chamado Portugal, considera constitucionalmente impossível colocar as pessoas de quarentena mesmo que a doença que tenham seja altamente transmissível e letal, essa quarentena será sempre voluntária, se alguém encontrar sequer uma migalha de bom senso nisto que me diga pois eu não encontrei... é apenas mais uma acha de patetice nesta grande fogueira de imbecis e patetas chamada Portugal.
E é entre esta e outras pérolas, de igual semelhança, que vai
andando este verdadeiro “patetismo governeiro” a que vamos assistindo, quando
julgamos que não é possível ouvir coisas ainda mais surreais e patetas, eis que
um qualquer governante nos surpreende com declarações que nos deixam de queixo
caído, coisas impróprias para gente que se diz ou se tem por inteligente, mas
enfim, tudo isto espremido dá um imenso nada, um gigantesco faz de conta onde o
que sobressai é o completo “desnorte” desta gentalha toda, Portugal anda na
verdade ao Deus-dará, à espera que algo aconteça como diz a canção, ora como
diz o amigo Matias, “Porra ti Imilha qué damais!”
P.S. O título deste artigo, roubei-o às expressões de um bom
amigo, digno filho da Tróia, escrito em bom dialecto “troiano”, para quem não
sabe, o Bairro da Tróia, era um dos bairros castiços de Almeirim, ruas de seixo
rolado existindo ainda algumas quando eu era miúdo no seu estado prístino em
areia, hoje mercê do abandalhamento cultural, só nós os velhos é que ainda
falamos dos bairros antigos como a Tróia, o Pupo, as Milheiras ou São Roque.
Um abraço, deste vosso amigo
Barão da Tróia
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