Portugal é sem dúvida, no saco mundial das
Nações um caso “sui generis” pela positiva, no que ao multiculturalismo
concerne, há 500 anos que somos multiculturais, há 500 anos que as mais
variadas realidades culturais aqui assentaram arraiais, para os que
advogam o multiculturalismo como panaceia para maleitas sociais e outras
que tais, estudem Portugal, escalpelizem ao vivo os efeitos da orgia
cultural, por cá há 500 anos que pretos, brancos, cinzentos, amarelos e
outras cores se fecundam alegremente e actos criadores de cultura
aculturada, verifiquem que benefícios colheram os indígenas de tal acto
procriador, se é que desse multiculturalismo todo algo de bem adveio
Num campo, porém esse multiculturalismo frutificou
dando provas de uma vitalidade prolífica. Possuímos em barda vigaristas
nacionais, ladrões sul americanos, biltres do império celeste, intrujões
africanos, parasitas étnicos de vários quilates, carteirista,
assaltantes de ourivesarias de leste, temos uma enorme, muito
diversificada plêiade de tralha, de rebotalho é só escolher, todas as
cores, raças e feitios para que não digam que somos racistas, aqui todos
têm oportunidade de vigarizar, traficar e roubar, é uma verdadeira
orgia da roubalheira, poderíamos até fazer uma industria pornográfica
dedicada ao contexto do roubo, do furto, do tráfico e da vigarice em
geral.
No que ao racismo concerne, que o há, a melhor
descrição que ouvi do racismo existente em Portugal, foi de um grande
amigo meu, corria uma tarde quente de Julho, de um ano já longínquo do
século passado, falava-se de descriminação de racismo e dessas coisas
com um professor americano que nos dava aulas na universidade, esse meu
amigo morava então num daqueles bairros difíceis dos subúrbios de
Lisboa, voltas tantas olha para o professor e diz;
- Olhe professor, no resto do país não sei, mas onde
moro a coisa é muito simples, os pretos não gostam dos brancos, os
brancos não gostam dos pretos e os ciganos não gostam de ninguém!
O que nós rimos. Foi esta a melhor descrição, que não
anda longe da realidade, que ouvi sobre racismo cá por Portugal. Isto
porque o racismo nada tem que ver com a cor da pele, é irritante ver
aqueles anúncios sobre racismo sempre com estereótipo do branco mauzão
que inflige maus tratos ao preto bonzinho, como se o racismo fosse uma
questão que só atingisse as pessoas brancas, como se só os brancos
fossem racistas, o racismo tem, isso sim, que ver com a mania de ser
diferente, de ser melhor que o outro.
É essa mania que faz com que pretos, brancos,
castanhos, amarelos azuis, verdes e por aí adiante se julguem sempre
melhores, sempre diferentes dos outros, quando todos, nascem e morrem,
quando todos choram e riem, quando todos precisam de ar para respirar, o
racismo é pois a mais estúpida das características humanas e está
difícil de erradicar.
Voltando ao multiculturalismo, condenado pelas
Direitas trauliteiras, elevado ao altar pelas Esquerdas patetas, quando
olhamos para a nossa realidade actual vemos o que sempre houve com maior
ou menor grau, gente diferente, sendo que quase todos parecem conviver
mais ou menos em paz e em respeito pelas regras das sociedades
civilizadas, todos, isto é, há um grupo que não, nem mesmo aqui
consegue, não admira que em países mesmo muito racistas, xenófobos e
chauvinistas, eles sejam vítimas de ostracismo, é uma questão de honra
para esta gentalha ser tabardilha e medíocre, fazer o quê.
Resumindo então, temos que 500 anos de
multiculturalismo, em Portugal redundaram em nada, não é por aí que a
coisa melhorou, bem antes pelo contrário. Quanto ao racismo e ou à
xenofobia, ambos existem, porque existe gente que se acha melhor que os
demais, gente que tem a mania que é diferente, gente que a impunidade e a
incúria de uma espécie de país mal amanhado, deixa cada vez mais
comportarem-se como babuínos, sendo certo que existe por aí muito macaco
com irrepreensível educação, seres infinitamente melhor educados do que
esta gentalha que por aqui temos acoitada atrás de máscaras étnicas e
culturas diferenciadas, patranhas que visam apenas promover o
parasitismo social e o regabofe que vai alastrando aqui no Reino do faz
de conta.
Somos todos iguais, as diferenças só existem nas
cabecitas atrofiadas e mentecaptas, que infelizmente por cá proliferam
qual cogumelos!
Um abraço , deste vosso amigo
Barão da Tróia
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