Foi assim que o senhor Coelho, o alegado
Primeiro-ministro de Portugal, quis deixar claro o apoio ao seu ministro:
"Foram tempos conturbados e o senhor ministro da Educação pôs o seu lugar
à disposição". Mas ao que parece o senhor Coelho, o alegado
Primeiro-ministro de Portugal, não se quis desfazer daquele senhor.
Fica bem ao senhor Coelho esta teimosia, dado que
tudo na Educação vai bem, o ano lectivo começou de forma excelente, os
programas são soberbos, as escolas nadam em recursos e as dotações de pessoal
são mais que suficientes, já para não falar nos orçamentos, que são o sonho de
qualquer director de escola.
Apetece perguntar onde vive o senhor Coelho, apetece
perguntar ao senhor Coelho se isto, esta miséria educativa em que vivemos, é o
que espera para um país que supostamente é europeu, na verdade estamos muito
mais perto do Norte de África do que da Europa, partilhamos uma carga genética
mais forte com as populações do Norte de África do que com as populações da
Europa, temos areia, camelos aos magotes e até o clima está cada vez mais
árido, se atentarmos ao Governo então a aridez intelectual é tal que envergonha
qualquer deserto.
A anterior detentora da pasta de Educação foi o que
foi, chegámos a pensar que pior não se poderia esperar, que não seria possível
descer mais, Crato até nos fez ter esperanças. Mas bastou o primeiro ano para
perceber que afinal, é sempre possível ser ainda pior, ser ainda mais rasteiro
e descer muito até a um patamar que consideramos obsceno, em suma ao actual
ministério da falta de educação falta mesmo tudo, faltando desde logo
capacidade para desempenhar cabalmente tão importante função, a de tentar
educar e civilizar esta massa de selvagens ignorantes que por cá nos serve de
populaça indígena.
O senhor Coelho, alegado primeiro-ministro deste
esgoto chamado Portugal, realmente acertou em Crato para ministro da Educação,
aliás esse ministério espelha bem o que é este governo, uma espécie de gaiola
de malucas sem eira nem beira, que vão reagindo ao sabor da maré sem rei nem
roque, à espera que as falácias que servem como verdades se tornem mais
verdadeiras por força de as propagandearem a torto e a direito, no entanto a
verdade é inquestionável, na Educação em Portugal, quase tudo está mal, como
aliás no país, espantando-nos até como é que isto ainda consegue ser um país,
dado que existem estados falhados onde algumas coisas conseguem ainda assim
funcionar melhor que em Portugal.
Uma abraço, deste vosso amigo
Barão da Tróia
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