Este post é um acto de contrição, mais vulgarmente conhecido por “engolir um sapo”. Jardim essa outra coisa, a juntar aquela a que Saramago deu epíteto, residente nessa pérola do Atlântico, deste vez tem toda a razão, contrafeito claro está tenho de dar o “braço a torcer”, o homem tem razão e pronto, não se fala mais disso!
A constituição desta “merdocracia” em que habitamos, esse sacrossanto papelote ao qual, ninguém dá absolutamente relevo algum, menciona o fascismo como alvo de proibição. Jardim, que pode ser muita coisa, mas burro não é uma delas, resolveu dar mais uma alfinetada nos “bananas” continentais, claro que se sente, ultrajado pelas cada vez maiores, pequenas, conquistas democráticas da sua ilhota feudal.
Claro que tinha de inventar uma para aparecer, claro que os ineptos que se preocupam com a constituição e que fazem dela uma coisa intocável, propiciaram toda esta estúrdia, nas entrelinhas, lê-se a necessidade de mostrar que está vivo e continua como até aqui a desafiar o Continente, alvo de todos os ataques e fonte de todos os males que apoquentam a ilha feudo, lê-se a necessidade de se reafirmar no plano interno, afinal os analfabetos que votam precisam de sentir que o seu cocheiro continua de rédeas bem seguras e lê-se por fim um marcar de posição em relação ao seu partideco que liderado pela rainha do disparate, me quer parecer que anda já em frenética ebulição de espetanço de faca, ou me engano muito ou a Ti Manela, nem aquece o banco.
Há muito que a Constituição deveria ter sido alterada, há muito que os partidos deveriam ter questionado este modelo político estafado, há muito que deveríamos ter evoluído e perdido o medo dos fantasmas do Estado Novo e do PREC, há muito que deveríamos entender a Constituição não como um intocável e beato repositório de normas que ninguém cumpre mas como um precioso documento de orientação que promova a sobrevivência desta cloaca chamada Portugal.
Curioso que da esquerda trauliteira, à direita revisionista, ninguém bule uma palha, traseiros gordos, acomodados a uma posição excelente, que lhes outorga alcavalas várias, engordando as algibeiras com o esburgo constante do paupérrimo “Zé Pagante”, figura herdeira da tradição do “Zé-povinho”, mas mais actual, utilizador da banda larga paga a peso de ouro, de gasolina apeso de ouro de ouro a peso de diamante e principal alimentador de escumalha étnica subsídio dependente que vive do latrocínio e do crime em geral, encapotada por uma pseudo cultura diferente, protegida por elites bem pagas e alimentadas que ocupando os lugares do poder vivem também do dinheiro do mesmo pobre “Zé Pagante”.
Jardim tem razão! Remova-se a proibição ou acrescentem-se outros “ismos”, se o fascismo é uma ideologia estúpida e retrógrada o comunismo à moda de Moscovo, também não lhe fica atrás.
Um abraço, deste vosso amigo
Barão da Tróia
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