segunda-feira, abril 23, 2012

Vida de Português!


Vivo, para muita minha má ventura, num país de imbecis, onde a estupidez é perpetuada através das incontáveis gerações de imbecis que se agarram ao esburgo descarado do erário público, sentados nos poiais do poder esta gentalha vive do regabofe da podridão corrupta dos fortes que espezinham os pobres e indefesos.
Nesta anedota chamada país, os politiqueiros, raça maldita, corja de vigaristas encartados vive entre tenças e rendas, engordando os seus alforges com os dinheiros suados do povaréu aparvalhado. Triste é ver que em Portugal não é bom ser honesto, diligente, honrado e esforçado, nada disso importa, antes pelo contrário, ser trafulha, fazer carreira na vigarice e na roubalheira é isso sim muito valorizado, em especial junto das elites dos poderosos.
Recentemente a coberto da crise, trocamos um governo de merda por uma merda de governo, trocamos uma caterva de energúmenos aldrabões por um bando de vigaristas imbecis, foi uma profunda mudança política, à boa maneira portuguesa, nada mudou, excepto claro está a decoração dos gabinetes das alimárias do poder.
A coberto da crise, sonegaram-nos vergonhasamente, quase tudo, os miseráveis que somos, na Europa dita comunitária, existem dois ou três iguais, ainda ficámos mais miseráveis, pelo continuado roubo dos nossos direitos, “vivemos acima das nossas posses” dizem eles, esses mesmos imbecis e os seus arautos, expliquem-me como um povo com ordenados miseráveis vive acima das suas posses, expliquem os BPN, a SLN, o BPP, expliquem o despesismo do CCB, das pontes e dos estádios, expliquem as traficâncias do Freeport e do Portucale, expliquem a bandalheira gastadora da Madeira!
Vivo, para minha infeliz fortuna, num país onde os bandalhos, com vivenda com piscina, com carros de alta cilindrada e só por que são de uma qualquer etnia sanguessuga podem candidatar-se ao RSI, mas eu como trabalho, não tenho direito aos 11 euros de abono para um filho, vivo, para minha maior tristeza, num paizeco miserável, onde todo o tipo de escremento humano que aqui chegue tem mais direitos que eu.
A mim, toca-me apenas pagar e tentar sobreviver, a mim toca-me andar de cara alegre, roubado, vigarizado, usado, expoliado, assaltado mas cara alegre, porque senão não sou positivo nem estrou a contribuir para ultrapassar a crise.
Bardamerda a todos esses chupistas, a essas sanguessugas nojentas que vivem do cambalacho e do dinheiro dos outros, sem nada fazerem, sem contribuírem com um cêntimo, bardamerda a todos esses políticos nojentos, que vivem muito acima da posse deste país que é um pobre país. Bardamerda a todas essas etnias de ratazas chupistas que vivem a coberto da subsídio dependência que lhe engorda os traseiros anafados para poderem traficar matar e roubar à vontade, bardamerda aos autarcas corruptos e às suas traficâncias e mafiosices, bardamerda a esta merda de país nojento, onde os melhores os mais civilizados honestos e capazes são obrigados a sair porque o estrume que cá está, sufoca tudo com o fedor da corrupção, da aleivosia e da bandalheira.
Vivo, para maior desgraça, num esgoto a que chamam país, onde as pessoas boas, estão nas mãos das máfias, das muitas máfias que nos sugam, por isso às malvas este paraíso de lorpas, de carneiros capados, de gente salobra que aqui anda vergada aos velhacos vigaristas que nos espoliam.

Um abraço deste vosso amigo
Barão da Tróia

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