Portugal
é um país “sui generis” do ponto de vista da observância da Lei. Em Portugal o
Parlamento vomita, arrota, defeca e micta leis em manada, em magotes, ele há
leis para tudo, mais as que se transpõem da legislação da UE, contando isso
tudo, serão provavelmente milhares de decretos-lei, portarias, normas, actos,
regulamentos e demais tralha legislativa, que anualmente fazem com que um
qualquer pobre leigo se veja literalmente afogado em treta legislativa quando
pretende deslindar algum berbicacho.
Portugal
dispõe de tribunais de vária instância, habitados por criaturas muito sérias,
muito capazes, infalíveis, omniscientes e omnipotentes que dão pelo nome de
juízes, são os mestres de cerimónia do espectáculo da Justiça, à volta desce
circo voltejam várias criaturas, as mais insignes porque representativas de uma
casta superior, movimentam-se qual varejeiras rondando um apetitoso troçulho,
são os advogados, os todo poderosos senhores de toda a sapiência nacional.
Com
toda esta sacrossanta encenação e demais legislação conexa, era de esperar que
os portugueses fossem um povo ordeiro, organizado e legalista, pois isso seria
de esperar, acaso em Portugal existe uma maioria de Portugueses, tal não se
passa, em Portugal a sociedade é maioritariamente composta de “tugas” que se
esperava que fossem um povo normal, infelizmente não são.
O
“tuga” seja ele doutor, manga-de-alpaca ou cavador, branco, azul ou cor de
rosa, especializou-se em iludir a Lei, em subverter a Lei, em contornar a Lei,
em suma, especializou-se em cagar para a legalidade e fazer as mais das vezes
como dá mais jeito e melhor enche o bolso, sempre claro está a despesas do
restante grupo da lorparia “tuga”.
O
“tuga” é portanto exímio a furtar-se ao cumprimento da Lei, “é só um
bocadinho”, “saio já” ou “”estou a trabalhar” são frases fantásticas que
fundamentam as mais variadas prevaricações, tudo em Portugal se pode fazer,
desde que se tenha uma desculpa qualquer por mais esfarrapada que seja, do
estacionar em cima do passeio à pedofilia, tudo em Portugal tem desculpa, até a
Justiça arranja desculpas para os bandalhos, ter menos de 21 anos, é desculpa,
ser a primeira vez que comete crime, é desculpa, estar bêbado é desculpa, e é
assim que isto que parece um país, mas não é, vai andando ao sabor dos sóis e
das luas, até que um dia tudo termine.
Em
Portugal, o umbiguismo é justificação para quase toda e qualquer prevaricação,
o egoísmo narcisista impõe ao “tuga” a preponderância dos seus interesses em
detrimento do interesse de qualquer outro ser, muito raramente o “tuga” pensa
em termos comunitários, raramente pensa em colectivo, e quando isso sucede por
vezes a coisa ganha, porque rara, estatuto mediático, lá aparece na televisão o
senhor ou a senhora que trabalha em prol da comunidade porque se preocupa com
os seus concidadãos, facto que é realmente raro.
Como
exemplo vem de cima, os Governos “tugas” preocupam-se quase nada com quem lhes
paga os lautos salários, as suas preocupações são antes perpetuarem-se na
cadeira do Poder, dar emprego a familiares, amigos e conhecidos e encher muito
o bolso à conta dos restantes “tugas”, que assim servidos desse excelente
exemplo o replicam à sua escala.
Felizmente
para o Mundo, Portugal é um pardieiro em extinção, duvido que consigamos
sobreviver mais do que mais uma centena de anos, daqui a duzentos dificilmente
existirão portugueses, os “tugas” porém deverão existir ainda, é importante
diferenciar o que é ser Português daquilo que é ser “tuga”, não basta nascer
aqui para ser Português, já para ser “tuga” basta ser parido aí num qualquer
vão de escada, infelizmente o “tuga” está em maioria, será a maioria, o “tuga”
egocêntrico, mal-educado, arrogante, patético é a grande realidade disto que se
chama Portugal, felizmente um local que se extinguirá naturalmente para bem da
humanidade que tem que chegue de gentalha, não precisa de mais!
Um abraço, deste vosso amigo
Barão da Tróia
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