Dom
Parlapatão, para os amigos “O Gasolilnas da Alfarroba”, conhecido entre os seus
detractores como “A Múmia” por causa do seu aspecto de gato-pingado cangalheiro
ou ainda por “Migalhas” dada a sua propensão para cuspir migalhas de bolo-rei
frente às câmaras da televisão, assim que apeou do poleiro de chefe do
califado, tratou logo de ir revisitar os seus canhenhos bolorentos para
escrever aquilo a que pomposamente chamou “memórias”, no fundo trata-se de um
chorrilho de patetices sem qualquer interesse uma estopada ciclópica, produto
de uma alma ressabiada, mal formada, sem qualquer laivo de educação, como é que
semelhante tragalhandanças chegou aos mais altos cargos do califado é um daqueles
mistérios que nem a tal que dizem que era virgem conseguiria explicar com
segredinhos.
Dom
Parlapatão o presunçoso, sentadinho na espreguiçadeira olha para o horizonte
deleitando-se com a vista desafogada, em boa hora conseguiu aquela modesta
habitação de praia com apenas três pisos, sugestão de amigos bem colocados, com
seis quartos sendo cinco desses quartos duplos, seis casas de banho, piscina
mais 1600 metros quadrados de área descoberta, em boa hora tratou de se amanhar
com os seus amigos do Banco Patranheiro do Nepotismo, que lhe venderam aquelas
acções da Sociedade de Lorpas Nepotistas por dez réis de mel coado que ele
vendeu depois ao triplo isto quando o dito Banco estava já bem falido, enquanto
Dom Parlapatão o presunçoso dizia para quem o quisesse ouvir, que aquilo eram
instituições óptimas para investir muito sólidas dizia ele o lorpa medíocre.
Dom
Parlapatão o presunçoso é uma personalidade medíocre, mal formada, egocêntrico
e narcisista cujo umbiguismo lhe deturpa a percepção da realidade, presume
pureza distancia-se dos políticos, quando o dito é um deles.
Como
convém a qualquer pateta com queda para tiranete de ópera bufa também se arroga
possuir o dom da infalibilidade, fala de artistas profissionais da política
como se ele não fosse um deles, uma dessas sanguessugas miseráveis que vive há
mais de quatro décadas a sugar o erário público, a “mamar” na teta da porca da
política como diria o grande Bordalo, presume honestidade, mas na realidade é
um intrujão, um vigarista absolutamente idêntico a todos os outros, muitos, que
vivem naquele reino, deveria ser investigado, se for o caso punido, mas claro
que no reino de al-Trapalhal nada disso acontece, este é o reino dos impunes,
por isso Dom Parlapatão o presunçoso continuará a escrever as suas patranhas
ressabiadas destilando o seu veneno e a sua mediocridade.
Dom
Parlapatão o presunçoso sorve com ruído o cházinho de camomila, enquanto se ri
interiormente comprazendo-se da sua incomparável capacidade intelectual que fez
com que durante mais de uma dezena de anos tivesse conseguido iludir os
cobradores de impostos do reino, declarou-se possuidor da modesta casinha de
praia com uma área coberta de 252 m2 quando na realidade são 620 m2 de
construção com três pisos o que fez com que durante mais de uma década, 15 anos
segundo os jornaleiros do Reino, pagasse apenas metade dos impostos que devia,
curiosamente no reino onde à mínima falha de um pobre os cobradores penhoram
até o penico, no caso de Dom Parlapatão o presunçoso, a mansidão dos cobradores
é coisa nunca vista, mais um exemplo da impunidade do reino de al-Trapalhal.
Dom
Parlapatão o presunçoso é sem sombra de dúvida uma das personagens mais
medíocres, sensaboronas e desprezíveis que passou pelo reino de Al-Trapalhal,
um parasita político profissional um artista da patranha, um charlatão mal-educado,
sem formação cívica desconhecedor do conceito da ética, em suma um ser
miserável e presunçoso que presume terem algum interesse as alarvidades que diz
serem memórias. O que me fica dele é essa imagem de ser desprezível, asqueroso
e medíocre, retrato acabado de um reino!
Um abraço, deste vosso amigo
Barão da Tróia
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