Li numa destas semanas passadas,
uma notícia sobre um acto deveras reprovável mas que quadra bem com a
caterva de javardos que compõem a sociedade deste país. Dizia a notícia
que um indivíduo, sentindo as urgências da natureza, não foi de modas,
pespegando uma valente mijadela no interior de um autocarro, pertença de
uma Junta de Freguesia que o havia cedido para transportar já não me
recordo quem para fazer qualquer coisa. Dizia ainda a notícia que estava
a rapaziada lá da tal Junta de Freguesia muito indignada com o mijão, e
muito bem, porque aquilo não é coisa que se faça.
Não querendo desculpar o homem*, não
estando na posse de todas as informações, podemos aduzir no entanto em
sua defesa a existência de alguma patologia que conduza a tal acto,
filho de pouca reflexão. A não existir tal condicionante ou outra
qualquer maleita que o justifique, o senhor mijão é só mais um javardo,
dos muitos que fazem desta grande sociedade de suínos que somos.
Basta observar o parque de
estacionamento próximo da rua onde resido, entre velhas porcas e velhos
porcos com cães a mijar e a cagar por todo o lado, senhores e senhoras
de estirpe superior que se aliviam atrás dos carros, senhoras e
senhores, dilectos filhos de Ceausescu, para não lhes chamar outra
coisa, que se empanzinam com cerveja e deixam as garrafas e as latas no
chão quando a dois ou três metros tem contentores, o que mais haverá
para dizer, somos um antro de javardos imundos.
A “Reciclagem” é uma patranha, aqui à
volta temo bem que apenas uma em cada dez famílias tentem reciclar os
lixos domésticos, porque uma inspecção rápida aos contentores revela que
de novo estamos perante um povaréu de javardos, uma curta observação
dos hábitos aqui dos indígenas revela que a “Reciclagem” é uma miragem,
os contentores estão sempre cheios de tudo e mais alguma coisa, raros
são os cidadãos conscientes que reciclam, sendo que o mais são javardos,
de raças, cores e proveniências variadas, todos com a mania que são
diferentes uns dos outros, todos clamando diferenças culturais e
culturas próprias, sendo porém certo que os irmana um mesmo ponto comum,
a porcalhice congénita que lhes vai no sangue, podem ate ser de cores e
proveniências diferentes, mas são todos uns grandes, uns
grandessíssimos javardos.
E é este género de bestas quadrúpedes,
que todos os dias encaramos, que todos os dias toleramos, a quem pagamos
subsídios, reformas, salários, gente javarda, rebotalho, escória das
sociedades, esta ralé medíocre, que é o grosso da sociedade portuguesa
actual. Longe vai o tempo em que se cuidavam das ruas, onde era raro
encontrar papeis espalhados, existia então um brio, um gosto por cuidar
do asseio e da limpeza que desapareceu, perdeu-se esse gosto pelo
asseio, tempos antigos dirão uns, é o progresso dirão outros, ora se
isto é o progresso, bardamerda o progresso e a modernidade.
Bem pode o faz de conta que é Ministro
do Ambiente vir para aí arrotar postas de pescada, porque na verdade
isto da “Reciclagem” é uma miragem, com gente desta, nunca passemos da
cepa torta, seremos sempre um país medíocre um antro de javardos.
* Posteriormente fiquei a saber que o homem sofria de problemas da próstata, como o motorista do autocarro se recuou a parar o homem aliviou-se onde teve de ser, pessoalmente tinha-o feito em cima do motorista, que grande besta.
Um abraço, deste vosso amigo
Barão da Tróia
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