Portugal é uma anedota, dá dó, este país
antro de medíocres, de lorpas, de farsas, farsolas e farsantes, alcova
de imbecis, alforge de bestas quadrúpedes, incubadora de sevandijas e
mentecaptos, é um colossal reino de energúmenos ou antes uma gigantesca
república de lorpas, nada do que aqui se passa é verdadeiramente sério,
mal pensam aqueles que dizem que somos um povo sisudo e pouco dado à
folia ou aos folguedos, mal, muito mal nos conhecem, pois na verdade
somos um verdadeiro povo anedota, uma corja de títeres, de robertos de
feira, animados por cordelihos, habitantes de um país onde a realidade é
uma longa sucessão de anedotas de fazer rir a bandeiras despregadas o
mais sisudo dos seres.
São aos milhares, os patetas pategos bem
como os lorpas capados, crescem por aqui qual cogumelos, deles se podia
fazer uma gigantesca exposição, lanço daqui a ideia para que se promova
uma ExpoLorpa, ou uma ExpoImbecil ou talvez uma ExpoEnergúmeno,
poderíamos quiçá começar a exportar, estou em crer que temos aqui uma
mais valia que estamos a aproveitar mal.
O que digo prova-se bem, recorrendo
apenas a recortes da imprensa, vejamos então, ficámos a saber que uma
empresa de celulose, depois de encher de merda o rio Tejo, resolveu
recorrer judicialmente dos dois processos já decididos, num deles
tinha-lhe sido aplicada uma coima de 12.500 euros, que foi entretanto em
sede de recurso reduzida a 6000 euros, mas nem essa mísera quantia foi
paga dado que recorrendo novamente a empresa viu a coima ser substituída
por uma admoestação.
Ora digam lá se isto não vos faz rir, parece uma anedota, mas não é, a isto em Portugal chamamos Justiça.
Ainda sobre a mesma temática, aquele
senhor que faz de conta que é Ministro do Ambiente, anunciou que as
lamas cheias de merda que vão tirar do Tejo, lamas, cheias de produtos
químicos das empresas de celulose, numa manobra de pura estupidez, a que
pomposamente vão chamar “megaoperação de limpeza” na zona de Vila Velha
de Rodão e de Nisa, vão ser colocadas provisoriamente num terreno sem
valor ambiental.
Duas coisas fazem rir nesta notícia, a
primeira é o “colocadas provisoriamente” todos sabemos que isto é
sinónimo de irem atirar com aquela merda ali para um canto esquecido
fora da vista, onde vai continuar indefinidamente a matar o rio sem que
ninguém se preocupe, o outro motivo de riso é o termo “sem valor
ambiental”, ficámos a saber que existem pedaços de terra que não têm
valor ambiental, apesar de fazerem parte do ambiente, não valem nada, se
fosse eu a dizer isto, que sou um simples borra-botas inculto e
praticamente analfabeto, as pessoas com alguma capacidade intelectual
acusar-me-iam de ser um imbecil completo, uma das mais rematadas bestas
que caminhou pela Terra, mas felizmente não fui eu que disse isto, foi o
senhor Ministro do Ambiente.
Os Ministros do Ambiente nos governos de
Portugal, são como era antigamente o gordo da turma, aquele que tinha
dois pés esquerdos e era destro, aquele a quem o professor de educação
física obrigava sempre a incluir nas equipas, o pobre gordo lá ficava
sentado no banco como bom suplente, se alguma vez jogasse era para aí
num jogo onde estivessem a ganhar por cem a zero e memo assim o gordo ia
para a baliza, o gordo ia sempre e só para a baliza, o gordo estava
inclusive cotado abaixo das raparigas, eu sei disto por fui sempre o
gordo.
Pois os ministros do ambiente nos
governos de Portugal são isso, o gordo com dois pés esquerdos que só
entra no fim e para a baliza, de resto está lá só para encher, fazer de
conta. Assim vai Portugal o país anedota!
Um abraço, deste vosso amigo
Barão da Tróia
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