quinta-feira, janeiro 03, 2013

Cavaco e o Orçamento!



Sua Excelência o senhor Presidente da República, decidiu como já todos sabem, enviar o orçamento que promulgou para o tribunal constitucional, porque alguns, três, pontos do mesmo orçamento lhe parecem de consistência constitucional duvidosa. Ora nada disto seria notícia, se o facto não fosse uma pura anedota, um momento de charada que fará gargalhar até à exaustão os futuros historiadores que se derem ao trabalho de daqui a algumas centenas de anos tentar perceber este país!
Sua Excelência o senhor Presidente da República, como é seu apanágio resolveu-se a fazer alguma coisa, nada fazendo, exímio que é nessa tarefa, acordou pela manhã, e enquanto arreava o troçulho da ordem “voilá” que das suas fabulosas meninges “boliqueimenses”lhe sobreveio a ideia luminosa de dar trabalho ao Constitucional!
Para além de toda a celeuma à volta da actuação de Sua Excelência o senhor Presidente da República, para lá de sinceramente não percebermos o que pretende o senhor Presidente com este tipo de politiqueirice medíocre, estamos em crer que o que esta situação revela é unicamente a bem farta inutilidade da figura presidencial e de um tribunal títere que apelidam de constitucional.
Sua Excelência o senhor Presidente da República, desejou agradar ao indígena, e como tinha agradado aos gregos importava igualmente agradar aos troianos ou antes aos esbirros do boche precisava de agradar a Coelho e aos seus cada vez menos apaniguados, a quem estará Sua Excelência a fazer o favor político, ao desancar o pobre e acossado Coelho?
Tal como no caso do estatuto dos Açores, em que Sua Excelência o senhor Presidente da República fez um teatro impronunciável à volta de uma minudência que nada tinha de interesse ou de importante, aqui com o orçamento repetiu a farsolice transformando tudo isto em mais uma trapalhice, aliás Sua Excelência o senhor Presidente da República, tem sido useiro e vezeiro em trapalhices e momices.
Para que serve em a figura do Presidente da República? Ora pois para nada! Para rigorosamente porra nenhuma, nadita de nada, minto, serve apenas para esbanjar uns bastos e demasiados milhões de euros, engordar os traseiros a umas centenas de agentes parasitários da politiqueirice rafeirolas à portuguesa e permitir aos partidelhos alimentar as suas clientelas e criar mais lugares para distribuir pelas redes de amiguinhos sempre dispostos a abocanhar os bocados disponíveis do erário público!
Junte-se-lhe o tribunal constitucional, que pouco ou nenhum préstimo tem, e temos a opereta bufa completa, e a mais e melhor assumida tragédia deste Portugal medíocre que alegremente soçobra estrebuchando nas esconsas sargetas do lodo que produz. Esta inenarrável trapalhice deveria servir para nos fazer cogitar sobre esta miseranda momice, sobre esta intragável e labreguíssima coisa chamada República de Portugal!

Um abraço, deste vosso amigo
Barão da Tróia      

Sem comentários: