Sua Excelência o
senhor Presidente da República, decidiu como já todos sabem, enviar o orçamento
que promulgou para o tribunal constitucional, porque alguns, três, pontos do
mesmo orçamento lhe parecem de consistência constitucional duvidosa. Ora nada
disto seria notícia, se o facto não fosse uma pura anedota, um momento de
charada que fará gargalhar até à exaustão os futuros historiadores que se derem
ao trabalho de daqui a algumas centenas de anos tentar perceber este país!
Sua Excelência o
senhor Presidente da República, como é seu apanágio resolveu-se a fazer alguma
coisa, nada fazendo, exímio que é nessa tarefa, acordou pela manhã, e enquanto
arreava o troçulho da ordem “voilá” que das suas fabulosas meninges “boliqueimenses”lhe
sobreveio a ideia luminosa de dar trabalho ao Constitucional!
Para além de toda a
celeuma à volta da actuação de Sua Excelência o senhor Presidente da República,
para lá de sinceramente não percebermos o que pretende o senhor Presidente com
este tipo de politiqueirice medíocre, estamos em crer que o que esta situação
revela é unicamente a bem farta inutilidade da figura presidencial e de um
tribunal títere que apelidam de constitucional.
Sua Excelência o
senhor Presidente da República, desejou agradar ao indígena, e como tinha
agradado aos gregos importava igualmente agradar aos troianos ou antes aos
esbirros do boche precisava de agradar a Coelho e aos seus cada vez menos
apaniguados, a quem estará Sua Excelência a fazer o favor político, ao desancar o pobre e acossado Coelho?
Tal como no caso do estatuto dos Açores, em que Sua
Excelência o senhor Presidente da República fez um teatro impronunciável à
volta de uma minudência que nada tinha de interesse ou de importante, aqui com
o orçamento repetiu a farsolice transformando tudo isto em mais uma trapalhice,
aliás Sua Excelência o senhor Presidente da República, tem sido useiro e
vezeiro em trapalhices e momices.
Para que serve em a
figura do Presidente da República? Ora pois para nada! Para rigorosamente porra
nenhuma, nadita de nada, minto, serve apenas para esbanjar uns bastos e
demasiados milhões de euros, engordar os traseiros a umas centenas de agentes
parasitários da politiqueirice rafeirolas à portuguesa e permitir aos
partidelhos alimentar as suas clientelas e criar mais lugares para distribuir
pelas redes de amiguinhos sempre dispostos a abocanhar os bocados disponíveis
do erário público!
Junte-se-lhe o
tribunal constitucional, que pouco ou nenhum préstimo tem, e temos a opereta
bufa completa, e a mais e melhor assumida tragédia deste Portugal medíocre que
alegremente soçobra estrebuchando nas esconsas sargetas do lodo que produz.
Esta inenarrável trapalhice deveria servir para nos fazer cogitar sobre esta miseranda
momice, sobre esta intragável e labreguíssima coisa chamada República de
Portugal!
Um abraço, deste
vosso amigo
Barão da Tróia
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