terça-feira, maio 22, 2012

Portugal e a vigarice!


Autarcas sem vergonha que devassam e envergonham a democracia com esquemas e fraudes de todo o tipo, deputados vigaristas, envolvidos em esquemas e falcatruas, deputados que roubam gravadores em entrevistas, ministros que chantageiam jornalistas, ministros que aprovam abates de sobreiros para benefício de interesses privados, outros ainda entram em esquemas corruptos de compra de sistemas de armas, primeiros-ministros que entram em esquemas de corrupção na construção de centros comerciais, presidentes da república envolvidos em negociatas com acções e trapalhadas com imobiliário, juntem-se-lhes os vigaristas da ralé, os parasitas sociais profissionais que vivem da subsídio dependência vergonhosa e eis-nos no paraíso dos vigaristas.
Ele há para todos os gostos, Portugal é um paraíso, é sobretudo o paraíso dos vigaristas, dos corruptos e dos velhacos, somos aliás um país de aldrabões de vigaristas que aproveitam toda e qualquer oportunidade para de forma criminosa esburgar o erário público e espoliar o cidadão pagante. Os políticos no sector público e os gananciosos patrões do sector privado, são as duas faces da mesma moeda da vigarice, da falcatrua e da aldrabice, as mais das vezes irmanados no mesmo objectivo, roubar o mais que podem para engrossar as suas fortunas pessoais sem dar cavaco a ninguém, cientes que estão da sua impunidade, cientes que estão de que nada, nunca lhes acontece. 
Entre uns e outros estão os pobres diabos, que pagam tudo isto, beneficiando pouco ou mesmo nada, num país onde tudo se paga, mesmo com a carga de impostos babilónica que assalta a carteira do pobre cidadão. Nem nestes tempos de carestia, os vergonhosos vigaristas da elite abrandam a sua cruzada do esburgar dos dinheiros públicos, apesar das inverdades e das ilusões vendidas pelo actual governo. A maralha triste e cabisbaixa anda por aí a festejar futebolices e outras parvoíces do género, com a já tradicional atitude de carneiro capado que é apanágio desta súcia de energúmenos que habita Portugal, poucas são as vozes, menos ainda as atitudes, impávidos e serenos, sempre que podem correm a fazer o mesmo que aos outros condenam, numa orgia de vigarice colectiva que atravessa de lés a lés esta terra esquecida dos deuses.
Um abraço, deste vosso amigo
Barão da Tróia

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