Estamos numa encruzilhada! Somos ou não somos
europeus? A julgar por alguns dos indicadores, mais parecemos o norte de
África, dado que camelos, areia e palmeiras, também temos com fartura,
falta-nos é o “pitróil,” pormenor que nos faz engulhar a engrenagem.
Desde 1974 que se estava a fazer um esforço,
mal ou bem, melhor ou pior conseguido, para dar educação a este país de
imbecis, desde alguns esforços sérios e conscientes até aos disparates das
novas oportunidades, muitas foram as reformas e contra reformas, que culminaram
no absoluto disparate que é o estado calamitoso da Educação em Portugal.
Confesso que até nutria esperanças com o
actual ministro, confesso que esperei por um aumento de investimento, mesmo em
crise, porque é na educação que se deve investir, erro crasso, mea culpa mea, máxima culpa. Nunca até
hoje um governo causou tanto mal à educação como o actual governo e em tão
curto espaço de tempo. Se no governo socratino
foi o disparate, no governo coelhónico
atingimos o cúmulo do absurdo.
Hipotecamos a nossa mais proficiente geração,
“que emigrem” disse o senhor Primeiro-ministro, com a falta de investimento e
com as estultas opções estamos a hipotecar a próxima geração. Como quer um
país, ou que políticas, pode um país, colocar em prática, quando os seus
melhores e mais qualificados quadros, não conseguem no seu país singrar, viver,
formar famílias, ter filhos enfim contribuírem para a perpetuação do país. Quem
vislumbrar aqui uma réstia de inteligência faça o favor de o dizer, porque eu
sinceramente não consigo. O pior é que até temos um ensino muito bom a julgar
pelos verdadeiros “raptos” que outros países
nos fazem dos nossos quadros.
O que passará pelas cabecinhas destas
luminárias politiqueiras, para de uma forma mais que torpe continuarem a
reafirmar as suas mentiras e insistirem na destruição do país, o que passa nas
cabeças destas avantesmas politiqueiras que cortam cegamente no que mais
importa ao país, esquecendo-se de cortar onde deviam, cortar nas suas
vergonhosas prebendas, nos seus requintes de despesismo, que mesmo em crise
mantêm com sumptuário deleite para grande vergonha da sua cara.
Somos um país de rebotalho, seremos ainda
mais rebotalho, quando esta crise passar, porque temos um classe política
vergonhosa e torpe, que mais não são que uma grossa cambada de vigaristas que
nunca recusam deitar mão ao dinheiro que os palermas pagam, somos uma sociedade
de palermas que se esgota em questiúnculas ridículas que não usa discutir, que
gosta da corrupção que ama o disparate e a vigarice e que é pobre por opção,
pobre mas de espírito!
Um abraço, deste vosso amigo
Barão da Tróia
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