sexta-feira, maio 11, 2012

Os políticos precisam de Educação!


Estamos numa encruzilhada! Somos ou não somos europeus? A julgar por alguns dos indicadores, mais parecemos o norte de África, dado que camelos, areia e palmeiras, também temos com fartura, falta-nos é o “pitróil,” pormenor que nos faz engulhar a engrenagem.
Desde 1974 que se estava a fazer um esforço, mal ou bem, melhor ou pior conseguido, para dar educação a este país de imbecis, desde alguns esforços sérios e conscientes até aos disparates das novas oportunidades, muitas foram as reformas e contra reformas, que culminaram no absoluto disparate que é o estado calamitoso da Educação em Portugal.
Confesso que até nutria esperanças com o actual ministro, confesso que esperei por um aumento de investimento, mesmo em crise, porque é na educação que se deve investir, erro crasso, mea culpa mea, máxima culpa. Nunca até hoje um governo causou tanto mal à educação como o actual governo e em tão curto espaço de tempo. Se no governo socratino foi o disparate, no governo coelhónico atingimos o cúmulo do absurdo.
Hipotecamos a nossa mais proficiente geração, “que emigrem” disse o senhor Primeiro-ministro, com a falta de investimento e com as estultas opções estamos a hipotecar a próxima geração. Como quer um país, ou que políticas, pode um país, colocar em prática, quando os seus melhores e mais qualificados quadros, não conseguem no seu país singrar, viver, formar famílias, ter filhos enfim contribuírem para a perpetuação do país. Quem vislumbrar aqui uma réstia de inteligência faça o favor de o dizer, porque eu sinceramente não consigo. O pior é que até temos um ensino muito bom a julgar pelos  verdadeiros “raptos” que outros países nos fazem dos nossos quadros.
O que passará pelas cabecinhas destas luminárias politiqueiras, para de uma forma mais que torpe continuarem a reafirmar as suas mentiras e insistirem na destruição do país, o que passa nas cabeças destas avantesmas politiqueiras que cortam cegamente no que mais importa ao país, esquecendo-se de cortar onde deviam, cortar nas suas vergonhosas prebendas, nos seus requintes de despesismo, que mesmo em crise mantêm com sumptuário deleite para grande vergonha da sua cara.
Somos um país de rebotalho, seremos ainda mais rebotalho, quando esta crise passar, porque temos um classe política vergonhosa e torpe, que mais não são que uma grossa cambada de vigaristas que nunca recusam deitar mão ao dinheiro que os palermas pagam, somos uma sociedade de palermas que se esgota em questiúnculas ridículas que não usa discutir, que gosta da corrupção que ama o disparate e a vigarice e que é pobre por opção, pobre mas de espírito!  

Um abraço, deste vosso amigo
Barão da Tróia

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