Vivo, para muita minha má
ventura, num país de imbecis, onde a estupidez é perpetuada através
das incontáveis gerações de imbecis que se agarram ao esburgo
descarado do erário público, sentados nos poiais do poder esta
gentalha vive do regabofe da podridão corrupta dos fortes que
espezinham os pobres e indefesos.
Nesta anedota chamada
país, os politiqueiros, raça maldita, corja de vigaristas
encartados vive entre tenças e rendas, engordando os seus alforges
com os dinheiros suados do povaréu aparvalhado. Triste é ver que em
Portugal não é bom ser honesto, diligente, honrado e esforçado,
nada disso importa, antes pelo contrário, ser trafulha, fazer
carreira na vigarice e na roubalheira é isso sim muito valorizado,
em especial junto das elites dos poderosos.
Recentemente a coberto da
crise, trocamos um governo de merda por uma merda de governo,
trocamos uma caterva de energúmenos aldrabões por um bando de
vigaristas imbecis, foi uma profunda mudança política, à boa
maneira portuguesa, nada mudou, excepto claro está a decoração dos
gabinetes das alimárias do poder.
A coberto da crise,
sonegaram-nos vergonhasamente, quase tudo, os miseráveis que somos,
na Europa dita comunitária, existem dois ou três iguais, ainda
ficámos mais miseráveis, pelo continuado roubo dos nossos direitos,
“vivemos acima das nossas posses” dizem eles, esses mesmos
imbecis e os seus arautos, expliquem-me como um povo com ordenados
miseráveis vive acima das suas posses, expliquem os BPN, a SLN, o
BPP, expliquem o despesismo do CCB, das pontes e dos estádios,
expliquem as traficâncias do Freeport e do Portucale, expliquem a
bandalheira gastadora da Madeira!
Vivo, para minha infeliz
fortuna, num país onde os bandalhos, com vivenda com piscina, com
carros de alta cilindrada e só por que são de uma qualquer etnia
sanguessuga podem candidatar-se ao RSI, mas eu como trabalho, não
tenho direito aos 11 euros de abono para um filho, vivo, para minha
maior tristeza, num paizeco miserável, onde todo o tipo de
escremento humano que aqui chegue tem mais direitos que eu.
A mim, toca-me apenas pagar e tentar sobreviver, a mim toca-me andar de cara alegre, roubado, vigarizado, usado, expoliado, assaltado mas cara alegre, porque senão não sou positivo nem estrou a contribuir para ultrapassar a crise.
A mim, toca-me apenas pagar e tentar sobreviver, a mim toca-me andar de cara alegre, roubado, vigarizado, usado, expoliado, assaltado mas cara alegre, porque senão não sou positivo nem estrou a contribuir para ultrapassar a crise.
Bardamerda a todos esses
chupistas, a essas sanguessugas nojentas que vivem do cambalacho e do
dinheiro dos outros, sem nada fazerem, sem contribuírem com um
cêntimo, bardamerda a todos esses políticos nojentos, que vivem
muito acima da posse deste país que é um pobre país. Bardamerda a
todas essas etnias de ratazas chupistas que vivem a coberto da
subsídio dependência que lhe engorda os traseiros anafados para
poderem traficar matar e roubar à vontade, bardamerda aos autarcas
corruptos e às suas traficâncias e mafiosices, bardamerda a esta
merda de país nojento, onde os melhores os mais civilizados honestos
e capazes são obrigados a sair porque o estrume que cá está, sufoca
tudo com o fedor da corrupção, da aleivosia e da bandalheira.
Vivo, para maior
desgraça, num esgoto a que chamam país, onde as pessoas boas, estão
nas mãos das máfias, das muitas máfias que nos sugam, por isso às
malvas este paraíso de lorpas, de carneiros capados, de gente
salobra que aqui anda vergada aos velhacos vigaristas que nos
espoliam.
Um abraço deste vosso
amigo
Barão da Tróia
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