A Guarda Nacional Republicana, cumpriu recentemente o seu nonagésimo nono aniversário natalício, o seu comandante, oriundo do exército, lá fez o choradinho do costume, o ministro da pasta correspondente, lá desdisse o homem apoucando as suas tímidas reclamações, ou seja o costume, os anos vão passando e o fadário é sempre o mesmo.
No dealbar desta nova centúria inauguradora ou não de um novo milénio que se pretende de prosperidade, esta é para rir, a GNR, enfrenta os mesmos problemas do velho século e milénio anteriores, falta de meios, instalações miseráveis, salários de míngua, corte de regalias sociais, desmotivação e desmoralização dos homens e mulheres que fazem parte do efectivo. Por outras palavras, fez-se pouco, fez-se mal e continua quase tudo na mesma.
A extinção da Brigada de Trânsito, foi uma suma cavalidade, não por falta de aviso, foi no entanto preciso todo um ano para que as doutas mentes governativas o percebessem. A legislação e a sua aplicação em sede dos tribunais é o que é, veja-se o recente caso do segurança que é preso por excesso de zelo, excesso de legítima defesa, num acórdão, que convida todos os filhos de meretriz que vivem do esburgar e do polir esquinas a roubar tudo o que queiram, porque ninguém lhes faz nada. Este é o verdadeiro estado miserável a que este pseudo Estado de Direito chegou.
Vivemos numa espécie de anarquia, dominada pelas várias minorias de ladrões, entaipados entre leis miseráveis e estúpidas, que protegem apenas os ladrões e os assassinos, o resto são cantigas para entreter meninos. Nós, os pobres diabos que pagamos, pagamos e pagaremos até mais não, somos roubados por todos e ninguém nos vale, a Justiça é uma vala onde bóiam juízes, advogados e políticos, que para pouco serve. As polícias estão de mãos e pés atados, emparedados entre as leis cretinas, as pressões estúpidas e a natural incapacidade de fazer alguma coisa. Maltratados à esquerda e à direita, sem dignidade, veja-se que hoje bater num polícia é tão comum como respirar, já nem é notícia, caso contrário se o polícia der uma bolachada nalgum energúmeno, é o ai Jesus, malandro do polícia a bater no coitado do ladrão miserável, que coitadinho, prefere viver do rendimento mínimo, traficar droga e roubar, do que vergar a mola e pagar impostos como o resto da malta. A honestidade neste momento em Portugal, não vale nada, ser honesto é sinónimo de ser parvo e estúpido que nem um portão de quinta.
Voltando à GNR, continuo a não perceber o porquê de se manter como instituição de cariz militar, quer dizer, percebo perfeitamente, é necessário um local para colocar os excedentes do exército, os oficiais em final de carreira e que percebem tanto de forças policiais como eu de patinagem artística, excelentes comandantes de secretária,profundos conhecedores do ar condicionado, só isso justifica a pertença da GNR à esfera militar , nesse limbo anacrónico do disparate.
Quem nos defende? Ninguém! Quem se preocupa connosco? Ninguém! O que valemos para o Estado? Nada! Vai porém valendo o facto, de ainda muitos desses homens e mulheres, que todos os dias envergam uma farda com orgulho, que são maltratados, desprezados e mal pagos, lá vão fazendo das tripas coração e tentando defender-nos da ralé e da escumalha miserável que todos os dias engorda à nossa custa, tarefa cada vez mais complicada e difícil, um grande bem haja a todos esses homens e mulheres das forças policiais.
Um abraço, deste vosso amigo
Barão da Tróia
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