O professor dos dias de hoje é cada vez mais vítima dos alunos que supostamente deveriam ser os seus melhores amigos, pois essa pessoa disponibiliza horas incontáveis da sua vida a aprender para poder ensinar, os alunos deveriam sentir-se gratos, por receberem essa grande dádiva que é o saber. Utopicamente esta seria uma realidade ideal. Infelizmente com a Corja de imbecis madraços, que hoje frequentam as escolas como alunos, o resultado é o inverso, prova que uma sociedade que não cultiva o conhecimento e que nisso não tem orgulho, é uma sociedade que caminha para o abismo, a quota-parte de burrice não é apenas dos alunos, ele há por aí professores que Deus nos livre, dos auxiliares é melhor nem falar,é dessa grande orgia de cavalidade e burrice crónica, endémica e promovida, que nasce o actual estado de disparate.
Para qualquer bandalheco adolescente a professora e ou o professor, são os seus piores inimigos, são encarados como ameaças à sua liberdade criativa, figuras tenebrosas de um ordálio sem fim que é estudar meia dúzia de porcarias, para tentar ser alguém digno de se poder chamar ser humano, ao invés dos grunhos canhestros e cavernícolas de barrete ao lado e calças a cair pelo traseiro que temos agora. Produtos da modernidade dirão muitos, temos de ter compreensão, temos de saber acompanhar a modernidade.
Os pais, supremo modelo dos fedelhos irritantes, encaram também os professores como inimigos, aqui com uma dupla carga negativa, em primeiro o ódio que tem à classe, ódio esse empolado até ao tutano, por essa classe de indigentes intelectuais que nos serve de governantes, segundo pela mais mesquinha inveja, pelo puro materialismo.
O professor tem estatuto de rico, de pouco fazer, de ter muitos dias de férias e de ser um inútil muito bem pago no dizer de alguma inutilidade televisiva que por aí possa andar.
O pobre professor de música, pessoa já com problemas que ninguém queria ouvir, pôs termo à vida. Acho piada aos papás e aos seus argumentos, como por exemplo, são uma turma de bons alunos, o que não invalida que sejam agressores neste tipo de bullying. Não podemos assacar aos alunos este tipo de culpa! Na totalidade não, devemos responsabiliza-los pela sua quota-parte de culpa, devemos ajuda-los a serem pessoas melhores a não olhar a diferença e os problemas de forma leviana e trocista, devemos em suma educa-los, esse é o papel dos pais, desses mesmo que se demitem dessa função. Citando um excerto do livro “Bullying Guerra na Escola” da Pedagoga argentina Nora Ethel Rodríguez – Se há problemas de disciplina, isto deve-se à perda de autoridade do professor.
Um abraço, deste vosso amigo
Barão da Tróia
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