O Bullying, não é um fenómeno recente. Sê-lo-á, apenas enquanto denominação, uma questão de terminologia moderna, e quiçá de maior atenção para epifenómenos de violência, que varrem as sociedades ditas modernas e progressistas.
Os rufiões sempre existiram, todos recordamos que na escola existiam um ou dois cretinos que batiam nos mais indefesos, o problema é que hoje, como a maioria dos cobardes, agem em manada e só em manada se sentem seguros. Outra diferença dos tempos de antigamente, é que hoje, culpa do progresso iluminado, que se esqueceu de educar e civilizar as gentes, na escola mandam os alunos, os pais dos alunos, os gangues os ministros e muita mais gente, quem lá trabalha não manda e tem até medo de se tentar impor.
O bullying mais não é do que a violência das ruas levada par dentro de locais que não deveriam conhecer esse tipo de problemáticas, as escolas são hoje locais de extrema violência, professores e auxiliares, são joguetes, nas mãos de alunos e pais. A perda completa de autoridade e a inversão completa da mesma, descambam neste quadro de anarquia do salve-se quem puder geral, que infelizmente domina as nossas escolas. Os vários actores desta opereta bufa, pecam as mais das vezes por inacção, desleixo, incúria e pura estupidez crónica. Assim dos ministérios e governos, não podemos esperar muito, andam completamente a contra ciclo daquilo que é a realidade, cada medida proposta é ainda mais cretina que a anterior, a escola pública tem sido gradualmente destruída, esvaziada do seu propósito educacional e pedagógico. Só assim se percebe a falta de assistentes operacionais, actual nome pomposo para os antigos contínuos, não só a falta física, também a falta de formação e a completa falta de autoridade.
Os professores, esses estão reduzidos a meros assistentes administrativos, que por vezes tem de dar aulas. A sua autoridade é praticamente nula. As associações de pais, como foi perceptível no caso recente de Mirandela, servirão para promoção pessoal, para entrar nas guerrinhas politicas e para pouco mais, o que é de lamentar porque quem está nas associações de pais são os pais mais responsáveis, os que se preocupam, os que vão sempre às reuniões, os mais atentos e despertos para uma cidadania activa e participativa, ora se com estes assim se passa, imaginem o grosso da coluna que são todos os que se estão nas tintas e para quem as escolas dos vários graus de ensino são apenas depósitos de crianças ou incómodos que tem de se sujeitar para receberem mais um subsídio para puderem comprar mais uma arma ilegal ou mais um carrão topo gama.
As comissões de protecção de menores e coisas do género, servem essencialmente para manter os empregos e absorver a enorme catadupa de licenciados em assistência social, que de outro modo teriam de ir para caixas de supermercado ou outra coisa parecida, a sua actividade é para ser simpático, misteriosa.
Ora neste caldeirão de várias sensibilidades, onde o denominador comum é a penas a ignorância e a inoperância, chegamos a esta actual situação. De referir ainda que a maioria dos casos não chega ao conhecimento das autoridades, porque as crianças sabem perfeitamente que não vale a pena, que existem grupos intocáveis, um filho de alguém ter o azar de ser espancado por alguns elementos dessas várias etnias de sanguessugas subsídios dependentes que por aí abundam, o melhor que tem a fazer é comer e calar, porque ninguém age, excepto se alguém irado proferir alguma palavra mais a quente, aí lá vêm os arautos do racismo apontar o dedo, ao malvado branco racista, é preciso que isto também seja dito porque faz infelizmente parte da equação.
Disto tudo nasce o sentimento de impunidade, dos agressores e o sentimento de abandono e impotência das vítimas, sentimentos que são reais, não são imaginados. Depois é fácil, os agressores não são apenas miúdos oriundos de famílias ditas problemáticas ou de etnias de selvagens com conceitos muito próprios de civismo, os agressores são oriundos de todos os estratos sociais, o bullying, quer físico, com recurso a espancamento, quer psicológico, através de ameaças à vida, impropérios e palavrões com que se aterroriza a vítima, quer o cyberbullying, que se socorre das novas tecnologias, ou então de uma mescla de todos os métodos anteriores, incluindo coação psicológica e ou sexual com ou sem agressão física, numa actividade continuada , que por vezes se estende por anos, é uma ameaça real, já estudada noutros países mais atentos, onde este fenómeno já atrapalha, ainda mais, há muito tempo a vida das crianças, por conseguinte por cá não é preciso estudos, nem planos, nem comissões de avaliação nem nada dessas imbecilidades que não adiantam nada e só atrapalham.
É preciso agir, colocar as coisas em prática, criar gabinetes de apoio, dar mais autoridade às escolas, proteger os professores e auxiliares, coordenar métodos de repressão, reprimir seriamente esta gentalha, formar pais, professores e auxiliares para esta realidade, as escolas devem ser locais seguros sem ingerências e mais que tudo PROTEGER AS CRIANÇAS!
Um abraço, deste vosso amigo
Barão da Tróia
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