Este país não tem emenda, estamos condenados à impassível e transida inoperância dos fracos de espírito, supostamente dirigidos, que somos por uma súcia de bandalhos, cuja fraca competência mais os faz semelhar a orangotangos engravatados, pobres dos orangotangos, damos tímidos passos para nos tornarmos um local mais civilizado, claro que incipientes e sempre contestados pelos zelotas dos costumes.
Os bandalhos fazedores de opinião, a quem a torpe maralha desenxabida adora dar orelhas, esses azedos pategos televisionados até à exaustão, que vomitam as suas incomensuráveis patetices, em nobres horários espartilhados entre morangadas e corações perfeitos plenos de lugares comuns da idiossincrasia cretina desta sociedade de dejectos puritanos, que alardeiam pureza de coração enquanto escamoteiam as violências domésticas várias e sevícias sexuais que praticam sobre os mais indefesos.
Ressalve-se que pelo meio desta tragédia, pontualmente surgem casos de excelência, quase sempre por iniciativa privada, prova do imenso potencial que está escondido por entre o pântano imenso em que este país está transformado.
Um abraço, deste vosso amigo
Barão da Tróia
2 comentários:
Portugal como diria Ramalho Ortgão está cheio de percevejos nos cargos de poleiro, temos que nos livrar deles de alguma forma
As tuas palavras continuam implacáveis.
Beijo
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