Desta vez, creio eu, sua excelência o senhor Presidente da Republica, esteve em bom plano, coisa rara, mas de quando em vez acontece. Ao não ceder à sua partidarite crónica, o Presidente da Republica, escolheu a sensatez e ponderação à cretinice imbecil proposta pela onda laranja, os próximos a entrar para o poleiro e a ajudar a afundar ainda mais este pardieiro, como aliás fizeram das outras vezes em que foram governo, mas andando, que já estamos por esta altura habituados a nódoas.
Para além das razões cretinas de poupança, poderia apontar rapidamente três ou quatro dezenas de locais onde se poderá efectivamente poupar, mas que curiosamente, mesmo o partido Sebastianista, não atende. Essa razão da poupança é demagógica, é frouxa e peca por mentirosa.
Para além da confusão, que tal iria dar, ao contrário do que ouvi de alguns senhores comentadores da televisão, que acham que o Zé Votante é um colosso de politização, eu acho que até nisso, como alias demonstra a bipolarização entre os P’Esses, onde a seguir a uma saraivada de mostrengos, despesistas rosa, vem uma saraivada de papalvos despesistas laranja, o Zé Votante é um colosso de analfabetismo, isso sim. Ora para além dessas confusões, o que a mim me suscita a aprovação da decisão de sua excelência o senhor Presidente da Republica, é um facto mais pragmático que se prende com as mesas de voto.
Quem tem alguma experiência de passar esse sacrossanto dia atrás de uma mesa a debitar números e nomes a contar e a recontar boletins, sabe perfeitamente sobre o que estou a falar. Seria uma trabalheira dos diabos, com boletins de várias cores e contas e mais contas, nem à meia-noite aquela rapaziada sairia das salas. Temos a experiência das autárquicas que com apenas dois boletins, já dá a confusão que dá, por isso aplaudo sua excelência o senhor Presidente da Republica, muito bem!
Muito bem em não ceder à cega necessidade de ficar de bem com os colegas, muito bem porque soube tragar o batráquio sem se engasgar e de boca fechada, uma indesmentível melhoria em relação ao passado de bolo-rei e migalhas a saltar. Muito bem, porque foi uma boa decisão!
Um abraço, deste vosso amigo
Barão da Tróia
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