Avelãs, Isoldino e Fafá.
Três dos maiores galfarros de cá,
Mesmo com muito clamar,
Esta ceguinha Justiça, nada pode provar!
Esta ceguinha Justiça,
só condena franganotes,
nunca chega ao poleiro,
onde o galo liça!
Neste Portugal de pequenotes,
entalados, até mais não poder,
Safam-se sempre os mesmos artolas.
Os labregos ficam a ver,
como se amanham os granjolas,
com esta Justiça ceguinha, que nada consegue provar.
Ai de mim que sou pobre,
ai de mim, sem sangre nobre.
Se me condenam às galés,
até me arrancam as unhas dos pés.
Porque esta Justiça cega,
A mim se me desvio já me carrega!
Um abraço poético, deste vosso amigo
Barão da Tróia
1 comentário:
Com esta é que tu me lixaste...Não te conhecia esta faceta camoniana.Isto já não vai a lado nenhum,nem com poesia...ia com umas coisas calibre 13 milim.,umas bazucas,umas granadas,ofensivas e defensivas,para casos de maior proximidade umas de 9 milim. também davam jeito.
Agora que raio de Barão és tu que não tens sangue nobre? Não és um fidalgo comprado numa loja de chineses....porque também os há.
Um abraço amigo FIDALGO das ideias e letras.
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