De quando em vez ainda me espantam, os nossos politiqueirotes. No outro dia ia morrendo engasgado de tanto rir, com a farsolice que via na televisão, ora vamos por partes, almoçava aqui o vosso amigo um excelente repasto, regado com um tinto daqueles que já não há, pelo menos desde que os ianques e as suas revistecas e blogues pardelhas sobre vinhos lançaram a moda das água-pézecas deslavadas, de que eles gostam, o meu tinto não, é do antigamente, carregado, cheio de mosto, perfumado de fruta, enfim não nos desviemos.
Ora, estava eu a degustar uma bela posta do fiel amigo alhado e azeitado a preceito, com um magusto de couve nova, quando oiço na televisão, num encontro qualquer de um desses partidos de indigentes intelectuais que temos por cá, uma senhora, de ar sério, pose de quem tem algo de muito importante e nunca dito, entalado na goela, pronto a saltar para fora, tudo denunciava que daquela bocarra iria sair algo de importante, um portento da sapiência politiqueira, de ar grave e tom de voz bagaceiro a madame lá atirou com esta:
“ O nosso grande problema é a competitividade, se não formos competitivos, bem podemos fazer investimentos que Portugal não cresce”
Claro andei para cair da cadeira abaixo de tanto rir, a senhora em causa já foi ministra e por várias ocasiões, arengava agora na qualidade de convidada para as jornadas parlamentares de um dos dois partidos da alternância, um dos tais que nos tem enterrado, desde o seu grande timoneiro, até ao menino guerreiro passando pelo Furão Fujão, minhas e meus caros, eu não aguentei, juro-vos que quase morria de tanto rir, engasgado com o diabo da lasca do “gadus morhua” entalado no gorgomilo.
Ao dianho aquela assombração com voz de quem entorna umas branquinhas da queima, porra, que não há pai para tanta cretinice por junto, então agora deixou-se a produtividade e passou-se para a competitividade, realmente, vale bem a pena fazer doutoramentos e mestrados e pós graduações para chegar a conclusões brilhantes dessas, génio puro aquela senhora.
Nos idos tempos do “Oásis”, vozes existiram que declaram, que era necessário aproveitar os dinheiros comunitários, que era necessário, promover a qualidade e os mercados externos com produtos de qualidade, quase contrário esta nave soçobraria, poucas bem poucas eram essas vozes, eu aqui onde me tem era uma delas, num poucas as vezes que à laia de premonição declarei “…ainda vamos pagar isto bem caro…”, muitas e vivas felizmente são as testemunhas disso, alguns até engoliram as palavras de então, cegos que estavam pelo alcatrão e cimento e então personificava o nosso “progresso”.
Tristes estão hoje de eu ter razão, triste fico de ouvir semelhantes avantesmas, ademais televisionadas a proferir tão grandes e gravosos disparates, apetece perguntar, então e quando fostes governantes que fizesteis vós senhora, vós e vossa cáfila de apaniguados partidários, sim que acções vos defendem, que ditas e boas atitudes fizeram em bem da tal competitividade, pois, eu até sei, alias a julgar pelo estado actual, nada um grande e redondo nada.
Será que esta gente não tem vergonha na cara, será que esta gente julga que somos todos uns imbecis que agarrados à novelucha e à jogatana futeboleira, não olhamos o resto, não sentimos todos os dias as imbecilidades de desgovernos diferentes mas todos iguais, será…
Ora, estava eu a degustar uma bela posta do fiel amigo alhado e azeitado a preceito, com um magusto de couve nova, quando oiço na televisão, num encontro qualquer de um desses partidos de indigentes intelectuais que temos por cá, uma senhora, de ar sério, pose de quem tem algo de muito importante e nunca dito, entalado na goela, pronto a saltar para fora, tudo denunciava que daquela bocarra iria sair algo de importante, um portento da sapiência politiqueira, de ar grave e tom de voz bagaceiro a madame lá atirou com esta:
“ O nosso grande problema é a competitividade, se não formos competitivos, bem podemos fazer investimentos que Portugal não cresce”
Claro andei para cair da cadeira abaixo de tanto rir, a senhora em causa já foi ministra e por várias ocasiões, arengava agora na qualidade de convidada para as jornadas parlamentares de um dos dois partidos da alternância, um dos tais que nos tem enterrado, desde o seu grande timoneiro, até ao menino guerreiro passando pelo Furão Fujão, minhas e meus caros, eu não aguentei, juro-vos que quase morria de tanto rir, engasgado com o diabo da lasca do “gadus morhua” entalado no gorgomilo.
Ao dianho aquela assombração com voz de quem entorna umas branquinhas da queima, porra, que não há pai para tanta cretinice por junto, então agora deixou-se a produtividade e passou-se para a competitividade, realmente, vale bem a pena fazer doutoramentos e mestrados e pós graduações para chegar a conclusões brilhantes dessas, génio puro aquela senhora.
Nos idos tempos do “Oásis”, vozes existiram que declaram, que era necessário aproveitar os dinheiros comunitários, que era necessário, promover a qualidade e os mercados externos com produtos de qualidade, quase contrário esta nave soçobraria, poucas bem poucas eram essas vozes, eu aqui onde me tem era uma delas, num poucas as vezes que à laia de premonição declarei “…ainda vamos pagar isto bem caro…”, muitas e vivas felizmente são as testemunhas disso, alguns até engoliram as palavras de então, cegos que estavam pelo alcatrão e cimento e então personificava o nosso “progresso”.
Tristes estão hoje de eu ter razão, triste fico de ouvir semelhantes avantesmas, ademais televisionadas a proferir tão grandes e gravosos disparates, apetece perguntar, então e quando fostes governantes que fizesteis vós senhora, vós e vossa cáfila de apaniguados partidários, sim que acções vos defendem, que ditas e boas atitudes fizeram em bem da tal competitividade, pois, eu até sei, alias a julgar pelo estado actual, nada um grande e redondo nada.
Será que esta gente não tem vergonha na cara, será que esta gente julga que somos todos uns imbecis que agarrados à novelucha e à jogatana futeboleira, não olhamos o resto, não sentimos todos os dias as imbecilidades de desgovernos diferentes mas todos iguais, será…
Um abraço, deste vosso amigo
Barão da Tróia
8 comentários:
Sinceramente eu acho que nos tomam por parvónios. Só pode ser.
Somos pacovios e mansos,ñ vejo ninguém a reagir,,,,,portanto está tudo bem!!!!
Bom apetite para o "repasto" e saboreie esse néctar,é o q nos vale....para quem pode claro!!!
Leitora assidua,,todos os dias
Barão,
Toda essa gente julga-nos uns imbecis, distraidos, e sem memória. Mas o pior é que se nos julgam assim, é porque lhes damos motivos, ao ciclicamente lhes darmos de "mão beijada" o poder.
Abraço.
Sr. Barão, gosto da sua eloquência verbal e no modo como apresenta os seus comentários. No assunto por si referido pergunto porque ainda se perde tempo com assuntos que não adiantam nada na nossa vida? Um grande Instrutor disse um dia"
Onde há quem encobre o ódio há lábios de falsidade, e quem divulga um relato mau é estúpido." prov.cap.10 vers. 18
Não será preferivel falarmos de assuntos mais edificantes?
Caro Barão, a mim infelizmente já não me surpreendem porque já não espero nada deles!
Abraço
O tempo tomou conta da minha vontade… corre veloz ao sabor do vento…
Contudo… mesmo num desejo rápido, estou aqui… nem que seja apenas para desejar um bom fim de semana.
E parto… de novo sem promessas, porque não sei quando me será permitido voltar, fica então a vontade de regressar, um dia destes quando o tempo permitir…
Que fique o meu beijo e que dure pelo momento de ausência no espaço de um até breve.
Nadir
Palavras de Barão! E de varão!
Muito bem dito e comentado.
Como as árvores se avaliam pelos seus frutos, os governos que nos têm sugado o tutano merecem zero valores.
Com as suas incompetências, criaram o malfadado défice que aproveitaram como pretexto para nos sugarem todos os cêntimos que nos restam. Mas eles, o Sr, Vasconcelos da ERSE e muitos outros vivem numa boa, sem as mínimas dificuldades. O povo é que se lixa.
Perspectivas de futuro? nada.
No post «Portugal vai ressurgir!» em Do Miradouro, usando um pouco de ironia, dá-se umas pistas para sairmos deste buraco. Mas havrerá mesmo gente com coragem para fazer doer ?
Isto terá de passar pela suspensão da actividade dos partidos e pela actuação organizativa e doutrinária de gestores competentes que tenham como fito os interesses de Portugal dos portugueses. Agora o País não é dos portugueses mas somente dos políticos. É um quintal de onde sacam tudo quanto podem.
Um abraço
Como se diz , o POVO é MANSO.
ESta camada de POLITICOS julgam e pensam que o POVO não tem capacidade de PENSAR e de REPARAR de como estamos sendo GOZÁDOS por uma cambada de POLITICOS que nos GOVERNAM.
Fala-se em MILHÕES de EUROS vindos de uma UE e no entanto continuamos pagando a cada dia que passa mais IMPOSTOS e a assistir a AUMENTOS constantes de BENS ALIMENTARES.
Somos pacóvios na certa porque não se tem uma reacção SÉRIA para com os mangelas que nos GOVERNAM.
Somos uns MANSOS.
touaqui42
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