terça-feira, outubro 30, 2012

Um tiro no pé!



O actual ministro da Defesa, é um, mais um, erro de elenco do actual governo, mal visto dentro das FA, mal visto fora delas, desde o início que digo que o senhor Aguiar Branco, não serve para ministro da Defesa! O seu último discursozeco prova-o inteiramente. Aquilo não foi um discurso foi um pedido de ajuda, onde os mais atentos podiam ouvir o grito de desespero do pobre Aguiar, gritando a plenos pulmões, – Passos tira-me daqui! – mas o Passos não o ouviu.
Não sei sinceramente o que terá passado pela cabeça de Aguiar, para produzir um discurso tão completamente alucinado, terá o homem ido a uma dessas “smartshops” onde os putos compram tudo o tipo de drogarias para alucinarem a já pobre e incapaz cabecita, terá o Aguiar cedido à tentação e recorrido ao consumo de algum cogumelo alucinocoiso ou fumado um porro? Não conseguimos apurar, no entanto o discurso proferido pelo Aguiar denota um delírio, uma qualquer alucinação, porque o homem anda a ver, a ouvir e a ler, coisas que não existem.
A malta até percebeu, fartinho de saber que a generalada o olha de soslaio e que lhe tem menos respeito que a um castanho de passeio, o Aguiar resolver enturmar-se e fazer de conta que é um deles, pobre Aguiar nunca será um deles, não falas a língua deles, pior não vês um boi disso da Defesa, pior ainda os tipos dão-te a volta com uma pinta digna de nota, és pois um pobre títere, duplamente usado, usado pelo Coelho que para te calar te enfiou num sítio em que sabia de antemão que te irias queimar, prevejo até que sejas um dos que vai ao quando o Coelho decidir varrer a casa e és o usado pela generalada que te manipula fazendo de ti gato sapato, não me lembro aliás de um ministro da Defesa ter sido tão e tantas vezes achincalhado pela elite castrense como o pobre Aguiar, de quem tenho verdadeiramente pena.
Redimensionar as forças armadas, é sem dúvida urgente e necessário, rever o conceito estratégico, rever as participações no quadro da NATO e Euroforce, rever também os acordos disparatados com os PALOP, sobre cooperação militar, cooperação essa que as mais das vezes é completamente unilateral, ou seja somos apenas nós que cooperamos. A revisão do conceito estratégico implica também uma revisão das atribuições de cada ramo das FA, só dos que advoga uma Armada com mais meios, sem submarinos, um exército mais reduzido, com menos oficiais superiores e generais, uma Força Aérea, mais pequena com menos unidades e com meios criteriosamente seleccionados para as missões que se desejam, rever para poupar e de uma vez por todas trazer as FA, para o século XXI, ao invés de se manterem no século XIX, e não é seguramente com figurinhas de opereta bufa como Aguiar Branco que lá vamos!

Um abraço, deste vosso amigo
Barão da Tróia

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