segunda-feira, setembro 05, 2011

Primeiro-minisrtro e os tumultos!

O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, alertou este domingo para, em Portugal, não se confundir o direito à manifestação e à greve com "aqueles que pensam que podem incendiar as ruas" e trazer "o tumulto" para o país.
Ao contrário de Sócrates que era uma espécie de rezingão, sempre mal disposto, Passos Coelho é um bonacheirão com queda para a comédia, prova disso mesmo, são as suas declarações sobre as manifestações e os tumultos e por aí adiante, é extremamente hilariante, ouvir tais declarações vindas do primeiro-ministro de um país onde campeia a impunidade, onde existem, franjas, etnias e classes sociais que vivem em completo conta ciclo com o resto da sociedade, parecendo que vivem num país próprio com leis próprias e que se regem por interesses que ao comum do cidadão enchem de asco, de nojo e de profunda repulsa.
Toda esta gentalha, que vive essencialmente do esburgo dos dinheiros públicos, mais dos subsídios deitados a esmo para a compra de carros, casas de praia, contas nas off-shores, ouro, armas, droga e demais bens de luxo, muitos com tudo à borla ainda nos tratam com a sobranceria e arrogância dos piores racistas do tempo do apartheid, mas claro se levanto a voz o racista sou eu.
Neste país os políticos parecem ter mão forte apenas para quem lhes engorda o cu, todos os outros, os bandalhos, os gatunos, os vigaristas, os assassinos, os corruptos, toda essa escória de cores e procedências variadas folga e resfolga sobre o corpo cada vez mais esquálido daqueles que vítimas do medo e da impunidade dos outros, temem pela vida, temem pelo seu cada vez mais parco património, incapazes de esboçar a mais ténue das resistências.
Ora é o primeiro-ministro deste país que nos vem dizer que esmagará com mão de ferro, os legítimos protestos de todos aqueles que se sentem cercados pelo esterco e pelo rebotalho que nos enche as ruas das nossas vilas e cidades, que se sentem sufocados por políticos e políticas medíocres e vergonhosas, e é este primeiro-ministro deste cloaca de imundice, deste antro de impunidade que nos vem falar de tumultos, este cavalheiro é de morrer a rir.

Um abraço, deste vosso amigo
Barão da Tróia

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