terça-feira, fevereiro 22, 2011

A «favelização» de Portugal



Onde é isto? Tunísia, praça Tahir no Cairo ou na Líbia? Em nenhum desses locais, ao que sabemos esta cena degradante digna da mais abjecta repulsa por parte de qualquer pessoa com o mínimo de decência e grau civilizacional, passa-se em Portugal, num daqueles subúrbios para onde se atirou a rapaziada que se deixou e deixa entrar neste país, por tudo e por nada sem qualquer crivo de qualidade.
Quando há uns dias o Juiz Mário Mendes falava do perigo de «favelização», era disto que estava a falar. Quando se vêem as notícias sobre incidentes deste tipo há sempre um denominador comum, os prevaricadores são uns anjos, alguns até cantam no coro da igreja lá da terra e os malandros dos polícias é que os agridem, só para se divertir!
Se há violência policial? Não duvido! Mas a maioria destes casos são respostas, proporcionais a actos e ofensas de todo o tipo a representantes da autoridade do Estado, que só pecam por serem, as mais das vezes demasiado brandas!
Tornando-se depois inconsequentes, porque na etapa seguinte, o poder judicial, desfaz todo o trabalho das polícias, recordam-se do tiroteio num bairro em Lisboa, sabem quantos dos intervenientes estão detidos, sabem quantas armas, das que se viram perfeitamente nas imagens, foram aprendidas? Não sabem?
Então eu respondo, ninguém está preso e as únicas armas aprendidas estavam legais, ou seja não era nenhuma daquelas que se viram nas imagens.
Este é o estado de impunidade em que vivemos e viveremos ainda situações piores com o prolongar e agudizar da já péssima situação económica, Acontece que todos precisamos de comer, quando falta, tratamos de arranjar, seja lá de que maneira for!

Um abraço, deste vosso amigo
Barão da Tróia

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