quarta-feira, outubro 06, 2010

Centenário da República!

E já está, o centenário da República foi comemorado com o estadão típico, desta república de bananas! Ressalvo como positivos os discursos delirantes da politiqueirada, positivos porque uma vez mais fica demonstrada a inépcia e a incapacidade dos políticos que temos para fazer algo mais do que viver à conta do orçamento.
Duas personagens fugiram à sacrossanta ida aos Paços do Conselho, Coelho e Portas, resolveram ir por aí, fazer figura para outro lado, numa atitude bem reveladora da fraca e apoucada qualidade desta rapaziada e desta república.
Aliás esta república é antes uma repulhica, tantos e tão bons são os pulhas que a compõem, este pulhedo, esta Corja, que desde cedo aprende a sugar o tutano ao povaréu imbecil, que embevecido pela ignominiosa e santa ignorância, continua impávido e sereno, apostado em chegar ao próximo fim de semana. A julgar pelas entrevistas de rua, depressa se percebe que os objectivos da Republica, foram por água abaixo, continuamos uma povo de analfabetos, um povacho de asnos, umas bestas quadrúpedes, sem eira nem beira.
Cem outros anos se hão de passar e continuaremos nisto, nesta torpeza, neste ramerrão de idiotice, pontilhados por questiúnculas ridículas e imbecis, cheias de discursos muito floridos, muito bem conseguidos, cheios de boas intenções, das mesmas que prenhe está o Inferno. Sua Excelência o Senhor Presidente da República, uma vez mais primou, por um daqueles seus discursos que mais valia ter estado calado, bem prega Frei Tomás, podia ser o lema deste Presidente, porque verdade que o homem prega muito bem, mas enquanto governante limitou-se a fazer o oposto daquilo que agora afirma ser preciso fazer.
Em suma, tudo pesado, foi mais um acto vergonhoso desta opereta bufa, transmutada em paiszeco de rebotalho, que sem dúvida somos! Muita inauguração, muita bandeira, muita gente completamente a leste da realidade! A triste realidade, que mina esta terra, a realidade da brutalidade, expressa nos números do crime violento, da violência contra mulheres, contra crianças e contra velhos, a realidade da carestia de vida asfixiante, a realidade brutal da fome e das carências diárias de milhões de pobres, a realidade atroz do despesismo dos actores do poder e do novo riquismo cabotino.
Às malvas a República, viva antes a Repúlhica de Portugal, paraíso de pulhas e bandalhos, éden de energúmenos e analfabetos. Em cada canto um déspota, um velhaco, um pulha subsídio dependente. VIVA A REPÚLHICA!

Um abraço, deste vosso amigo
Barão da Tróia

Sem comentários: