segunda-feira, janeiro 04, 2010

Animais e outros que tais!

Esta semana o WWF, sigla que designa o World Wildlife Fund, decidiu atribuir a Portugal um prémio pelo esforço na preservação da fauna e da biodiversidade, que se tem traduzido num enorme sucesso com o aumento exponencial de várias espécies endémicas que não só aumentaram o seu número nas suas tradicionais áreas de reprodução como com sucesso se expandiram e colonizaram outras localizações geográficas inclusivamente além fronteiras.
O WWF, assinala o esforço dos vários governos em proteger e fazer crescer as espécies de sanguessugas, os excelentes programas de ajuda, como o rendimento de inserção social e outros do género, que ajudam e incentivam o aparecimento e a engorda das várias etnias de sanguessugas que por cá encontraram um novo El Dourado.
Também segundo o WWF é de ressalvar o excelente resultado obtido, na protecção ao pato bravo, ao pilha galinhas, ao abutre e a várias outras espécies de aves raras, que por cá não só prosperam como aumentam a olhos vistos, devemos agradecer também neste caso aos governos dos últimos trinta anos a excelente protecção e desvelo colocado na defesa destas aves.
No capítulo dos mamíferos o WWF, exalta também a excelente conduta do Estado Português, que tem conseguido, não só proteger como também fazer crescer a rataria, os camelos, os porcos, os asnos bem como outras espécies de cavalgaduras, numa soberba e bem coordenada acção de promoção da biodiversidade. Está portanto Portugal de parabéns na protecção à sua biodiversidade.
Claro que não há bela sem senão, o WWF alerta porém que Portugal precisa de fazer um esforço sério de conservação, da flora e dos recursos hídricos, que desbarata sem objectivo claro há mais de cem anos, perde mancha florestal, abuso do eucalipto, não protege aquíferos, não tem uma rede aceitável de estações de tratamento de esgotos e efluentes urbanos, e o que tem é uma mentira, em que mais de metade não funciona ou funciona mal, a reciclagem que continua a não funcionar os tratamentos de resíduos perigosos que quase não se fazem, a Lei do ruído que não se cumpre, enfim uma enorme série de atentados ao ambiente, dos quais o absoluto caos no ordenamento territorial e a construção a esmo e sem regras levada a cabo nas cidades e vilas deste país é só um dos mais gritantes exemplos.

Um abraço, deste vosso amigo
Barão da Tróia

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