sexta-feira, julho 18, 2008

Os Bons Rapazes II

Já está; o famoso “Apito Dourado” resolveu-se a contento, com a absolvição, previsível, e mais umas penazecas, irrisórias, suspensas. Alguém duvidava que iria ser assim, creio que só alguém completamente desprovido de bom senso pensaria que este tipo de farsas vai a algum lado, alias há muito tempo que digo que este processo, o processo da Casa Pia, entre outros que envolvem rapaziada do e ou ligada ao Poder, acaba sempre em nada.

A Justiça de Portugal, os seus magistrados e os seus investigadores, devem seguramente ser a caterva mais incompetente do hemisfério ocidental, estando mais próxima da excelência de África e da América Latina dos bons velhos tempos das Repúblicas bananeiras, impressiona esta completa falta de resultados, quando noutros casos quando no banco dos réus estão pobretanas, as coisas são céleres e acabam as mais das vezes sempre com o meliante engaiolado, no entanto quando toca à “creme de la merde” da nossa sociedade, aí, nada, nunca se prova nada, nada serve de prova e quando eventualmente aparecem acórdãos com penas, elas são tão ridículas que até dão vergonha, ou deveriam dar vergonha a estes pseudo governantes e politiqueiros que temos por cá.

Sua Excelência o senhor Presidente da República exortou os portugueses a não caírem no desânimo a não cederem ao pessimismo, sua excelência com os lautos proventos que arrecada a bem da nação pode proferir estas bojardas e seguir feliz, quanto a nós os pobretanas, que sustentamos isto tudo, dificilmente haverá esperança e optimismo que resista a tanta atitude vergonhosa desta gentalha torpe que entope o grande esgoto a céu aberto que é este país, de um lado as pseudo minorias, que se dão ao luxo de andar sempre a pedinchar tudo e mais alguma coisa, verdadeiros cidadãos de primeira, do outro a velhacaria do colarinho branco, também cidadãos de primeira, de premeio nós o rebotalho, a carneirada, endividada, escrava e esburgada por todas estas sanguessugas nojentas.Acreditar em quê ou em quem se a cada passo, só vemos os troçulhos imundos defecados pela canalha, que e ngulham tudo, nós os pobres vamos soçobrando neste mare nostro de trampa, alegres e ufanos sem dar acordo, uns verdadeiros títeres.

Um abraço, deste vosso amigo

Barão da Tróia

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