Não é segredo para ninguém a minha opinião sobre a qualidade do actual Primeiro-ministro, o senhor Montenegro, uma patética criatura, com o carisma de uma fatia de queijo flamengo deixada ao Sol, o pobre do homem não tem ponta por onde se lhe pegue, as suas opções e governação têm demonstrado que estou inteiramente correcto e mais ainda veremos.
Mas não é nem das opções políticas nem da governação do senhor Montenegro que vos quero hoje falar, o meu objectivo é zurzir na atitude medíocre e quase mafiosa do senhor Montenegro na abordagem que escolheu para lidar com um problema chamado Spinumviva, ao condicionar o acesso à informação, ao impor sigilo e sonegar informação, o homem revela maus fígados e pior revela uma tremenda falta ética .
Há uns meses discutia este mesmo tema com alguns amigos, centrada a questão, nessa dia, na legalidade ou falta da mesma de o senhor Montenegro ser dono da tal empresa de consultadoria, enquanto era ao mesmo tempo Primeiro-ministro, por um lado entretido em negociatas por outro a fazer de conta que governa o país, nada de novo portanto, já vimos esta pulhice, porque sejamos honestos esta trapalhada toda nada mais é que uma pulhice, daquelas à portuguesa, uns advogavam que o homem não deveria ser privado da empresa, noutros países incivilizados são obrigados a venderem participações em negócios privados, não apenas por uma questão de princípio mas até para defesa do próprio, coisa que o senhor Montenegro na sua parca capacidade intelectual parece não ter intuído.
A Spinumviva 1 é uma empresa de consultoria de gestão, o que quer que isso seja, oferece orientação e assistência operacional às empresas e ou a organismos públicos, tendo também um pezinho no comércio e gestão de bens imóveis, próprios e ou de terceiros, incluindo claro está a aquisição para revenda, arrendamento e outras formas de exploração económica dos ditos bens imóveis, nada como no fim do dia beber um copo para relaxar, a Spinumviva disponibiliza igualmente serviços no domínio agrícola, em particular a viticultura, turístico e empresarial bem como a exploração de recursos naturais, ou seja é uma verdadeira empresa “faz tudo”.
Nos dois anos de actividade que leva, a Spinumviva fundada pelo senhor Montenegro em 2021, actualmente pertencente à esposa e filhos do senhor Montenegro, não se percebendo bem como é que a esposa e os putos asseguram essa “consultadoria” dado que a senhora é Educadora de Infância, e ou putos, um tem 20 anos e o outro 23 e recém licenciado, mas andando, deve ser por osmose, quase de certeza.
A Spinumviva apresentou nos dois anos de actividade uma facturação de 650 mil euros e lucros de 345 mil euros 2. Nada de novo, estas coisas são feitas para fazer dinheiro, este pobre país está cheio de “spinumvivas”, há décadas que este tipo de organizações quasi mafiosas se dedicam a viver do tráfico de influências, do compadrio e dos “amiguismos” politiqueiros, que servem para sorver os dinheiros públicos, sim porque eles são todos muito liberais, querem todos menos Estado, mas vivem quase todos do esburgar do erário público com negociatas da treta.
Para ajudar ainda mais a compor o quadro negro de pulhice que este caso configura, o senhor Montenegro diz que pediu uma “impugnação parcial” da sua declaração de rendimentos 3, condicionando assim a sua consulta, importa aqui dizer que em países civilizados as declarações desta gentalha politiqueira, além de obrigatórias, são totalmente públicas sendo renovadas anualmente, por cá é o que se vê. O senhor Montenegro declarou em entrevista a um jornal diário 4 que no que concerne a esta tentativa clara de condicionar o acesso à informação, “...se opôs apenas à divulgação da lista de clientes.”
Resumindo, toda esta trapalhada já seria de muito mau gosto e ainda pior índole se o actor principal fosse um qualquer cidadão, sendo o seu principal envolvido o primeiro-ministro deste pardieiro que insistem em chamar país, notem porém, as semelhanças com o outro caso, que anda aos caídos pelas amargas ruas da patética Justiça desta terra da fantasia, o conhecido caso de um antigo primeiro-ministro que adorava salgados e fotocópias.
Esta insalúbre palhaçada deveria fazer revoltar o seráfico, castrado e manso povo que por cá reside, mas não, descontando os que até apoiam o senhor Montenegro e acham que está afazer tudo bem, o que explica muito do Portugal mafioso que existe, os restantes estão nas tintas, o que é triste, pois tal como outros casos, este do senhor Montenegro, envergonha-nos enquanto povo, enquanto país e revela quanto de farsa reina nas instituições deste reino do faz de conta.
Assim, meus caros, quando as “elites” políticas apresentam os comportamentos medíocres, patéticos e quasi mafiosos, como aqueles que demonstrou o senhor Montenegro e os seus , apaniguados, que querem vocês que a restante sociedade de patetas faça?
Um abraço, deste vosso amigo
Barão da Tróia
Sem comentários:
Enviar um comentário