Existe
um país nos confins do Mundo conhecido que chamam “Bandalhogal”, é uma terra de
maravilhas, que fazem cair o queixo aos mais sisudos dos sacripantas, em
Bandalhogal o seu bom povo fez há umas décadas uma espécie de revolução,
utilizando flores, foi um espectáculo digno de nota num planeta violento.
Inauguraram por essa altura um sistema de governação a que chamaram
Bandalhocracia do Grego antigo ληστές κράτος ou Estado dos Bandalhos.
Tem
sido esse sistema, relativamente aparentado com a Democracia, que tem permitido
a esse país singrar no espectro das nações como um dos mais brilhantes faróis
da bandalhice mundial, é um país conhecido no Mundo, por tudo ser aí possível,
nenhuma bandalhice nesse país e impensável, isto apesar de existir uma grande
encenação à volta da Justiça, existe em Bandalhogal uma invejável fartura de
Leis, Tribunais, Juízes, Advogados e demais actores do processo da Justiça, que
gravitam à volta desse faz de conta que é a Justiça, sendo certo que são os
bandalhos que tudo orquestram.
O
povito é na sua maioria uma chusma de bandalhecos patetas, uma corja de mansos
capados que se encrespa todo quando o assunto é futebol, são excelentes a
abusar e maltratar crianças, velhos e mulheres, permitem abertamente a
pedofilia e o abandono escolar, são excelentes a abusar, maltratar e a
abandonar os velhos, sendo igualmente impares a abusar, maltratar e assassinar
mulheres, o habitante típico de Bandalhogal a que chamam Bandalhoguês é um
miserável eunuco, um verme sem espinha, incapaz até ao tutano, invejoso,
incapaz de lutar pelos seus direitos mas sempre pronto a atacar os direitos dos
outros.
Um
povo de casta subserviente, miserável e analfabeto, que elege escumalha e
depois se queixa deles. Bandalhogal é uma terra de gentalha, uma névoa de
burrice congénita cobre aqueles lugares, esse invisível manto, escorre por cada
poro das tisnadas peles dos Bandalhogueses, será maleita, uns questionam, será
sina cogitam outros. Não sei, respondo, é porém muito triste de ver, uma terra
que se afunda na sua própria ignorância, um país que soçobra, qual caravela em
mar revolto batidos os costados por alterosas vagas de corrupção, nepotismo e
vigarice.
A
cada vaga de corrupção, que se julga a maior, se opõe tempos depois outra ainda
mais vasta, mais devastadora e ruinosa para os já paupérrimos e esburgados
bolsos dos seus habitantes, que preferem as futeboladas os almoços e jantaradas
ao desafio de apontar o dedo aos vermes que roem o tutano da tal pátria, que
duvido eu que eles saibam que existe, dado que andam quase sempre entorpecidos,
dado serem um país de bêbados e de drogados, sempre entontecidos pelos consumos
desmesurados de drogas, para tudo porém à justificação, até para esmurrar e ofender
os polícias, grito de revolta diz o magistrado Bandalhoguês.
Assim
vai Bandalhogal, essa patética nitreira sita no cu da Europa, assim vai o Fado
dos Bandalhogueses abandonados a si, à sua eterna incapacidade de se bastarem a
si mesmos numa roda da sorte viciada cujos números saem sempre ao lado.
Um abraço, deste vosso amigo
Barão da Tróia
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