A comissão, para
lamentar, sobre o problema criado pelo BES, arrastasse e arrasta para a lama
cada vez mais gente. Já se percebeu que o caso BES, pelos contornos que
apresenta, pelos tentáculos de verdadeiro polvo mafioso, é apenas um caso do
mais puro banditismo.
A pobre da
comissão, claro que não serve para nada, apenas para dar ar à boca, mas tem
sido interessante de acompanhar, porque as revelações têm sido deveras
elucidativas da verdadeira corja de bandalhos a quem este país, esteve, está e
irá estar entregue.
Bem podem os
membros da dita comissão, pedir respostas, como se viu ninguém se quer tramar,
mesmo quando estão, directa e ou indirectamente, metidos na trampa até às orelhas.
Sua excelência o
grande timoneiro e farol da honestidade republicana, por exemplo, declara que
já falou tudo o que tinha a falar e nem por escrito quer depor, sabendo nós que
a honestíssima personagem, cuja real participação na trapalhada BPN, nunca foi
esclarecida, com a compra de acções por tuta e meia e venda pelo triplo, com a
casita de férias no meio da irmandade, por mera coincidência, de antigos
administradores do BPN, é esta mesma personagem que duas semanas antes da queda
do BES, vem de boca cheia, não de migalhas de bolo-rei, antes fosse, declarar
que o BES é perfeitamente seguro, e viu-se o descalabro que foi, e concordo
quando um deputado do PP, afirma que a sumidade presidencial, não irá
acrescentar nada ao responder à comissão, pois em boa verdade esse senhor cada
vez que fala nunca acrescenta nada, aliás não diz nada, triste o país que o tem
como mais alto representante.
Também o aspirante
a Capitão Nemo, se viu enredado, na trapaça do BES, com as negociatas escuras
entre o ministério, a ESCOM e os alemães, curioso que não somos a Grécia, como
o Popeye do Largo do Caldas, se farta de clamar, mas mesmo na Grécia, houve
detenções, julgamento e penas efectivas, que penalizaram a corrupção existente
em casos semelhantes ao caso dos submarinos, cá pelo paraíso da bandalheira o
processo foi arquivado, realmente nem para gregos servimos.
O caso da falência
do BES, tal como o BPN, são exemplos do banditismo da “upper class”, são a
prova de que somos um país de bandalhos, onde a honestidade e a verticalidade
de carácter não colhe junto dos governantes atenção alguma, o caso do BES e do
BPN, são casos de pilha-galinhas, que diferem apenas dos casos do
pilha-galinhas normal, por causa da tentacular rede mafiosa de ligações,
compadrios, conivências e nepotismo e pelos montantes envolvidos, no resto são
em tudo idênticos.
Somos um país de bandalhos e de pilha-galinhas!Um abraço, deste vosso amigo
Barão da Tróia
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