A pulhice continua! Esta semana que passou o
“não caso”, passou a caso, vários foram os amigalhaços que saíram em defesa do
Relvas, o insalubre Pulido Valente, o jornaleiro José Manuel Fernandes, o
economês Camilo Lourenço e supra sumo da sabichice Marcelo Rebelo de Sousa. Se
a maioria não me espanta, espantou-me Marcelo, um académico que sabe quanto
custa e quão rigoroso deve ser o trabalho e ensino superior.
Quatro homens, tentam explicar o que não tem
explicação, quatro homens que temos por honrados e de superior intelecto,
tentam justificar a pulhice, a velhacaria e a injustiça que a pseudo
licenciatura do Relvas efectivamente representam.
Pior só o Reitor daquela enxovia, dita
universidade, que dessa forma despudorada atira para as margens da sarjeta o
ensino superior de Portugal, que diga-se em abono da verdade, até é muito bom,
reconhecidos com mérito que são os nossos diplomados e investigadores, que por
cá e lá fora demonstra a proficiência e excelência do seu trabalho.
Infelizmente Relvas descredibiliza, Relvas
arrasa e arrasta para o esgoto as instituições. Que lhe tivessem atribuído
alguns créditos por algum relevo curricular, que jamais teria obtido acaso não
perorasse de mão estendida com o cartão do partidelho pelos corredores do
poder, ainda vá que não vá, agora aquilo que se perpetrou naquela pseudo
universidade foi uma pulhice, bem digna da súcia, ou no douto conhecimento de
Eça, da Corja!
Essa corja de malfeitores e mendigos
intelectuais que há duzentos anos domina este país. Entristece-me o facto de
estas coisas passarem em claro, pior, dão-me nojo, asco verdadeiro, os
defensores do Relvas. Súcia! Há trinta anos, que os politiqueiros rafeiros
clamam por formação, clamam para que estudemos, no meu caso desde 1975 que ando
pelas salas de aulas, a expensas próprias e sem equivalências de porra nenhuma,
- Ó Barão queres comparar-te ao Relvas? – Perguntarão os insignes leitores. Não
me comparo, porque lhe sou infinitamente superior, eu comparo-me sempre com os
melhores, não me comparo com borra-botas fraudulentos, que se valem de cartões
partidários para obter certificações de competências que não possuem.
Razão tinha Cândido dos Reis, que pouco antes
de se suicidar, clamava e com razão “ Já não há portugueses!”.
Que exemplo este, deste Relvas, que exemplo triste,
que dirão os professores quando os alunos se recusarem ao esforço. O caso deste
Relvas, demonstra, quão pouco esta sociedade, preza o esforço, eleva o trabalho
e premeia o mérito! Depois disto, nada justifica o mínimo esforço, queimem-se os
livros, fechem-se as escolas e distribuam-se canudos a esmo, como alias se fez aos
politiqueiros, dado que o caso do Relvas não é de todo único!
Um abraço, deste vosso amigo
Barão da Tróia
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