terça-feira, julho 10, 2012

A súcia e a corja!


A pulhice continua! Esta semana que passou o “não caso”, passou a caso, vários foram os amigalhaços que saíram em defesa do Relvas, o insalubre Pulido Valente, o jornaleiro José Manuel Fernandes, o economês Camilo Lourenço e supra sumo da sabichice Marcelo Rebelo de Sousa. Se a maioria não me espanta, espantou-me Marcelo, um académico que sabe quanto custa e quão rigoroso deve ser o trabalho e ensino superior.
Quatro homens, tentam explicar o que não tem explicação, quatro homens que temos por honrados e de superior intelecto, tentam justificar a pulhice, a velhacaria e a injustiça que a pseudo licenciatura do Relvas efectivamente representam.
Pior só o Reitor daquela enxovia, dita universidade, que dessa forma despudorada atira para as margens da sarjeta o ensino superior de Portugal, que diga-se em abono da verdade, até é muito bom, reconhecidos com mérito que são os nossos diplomados e investigadores, que por cá e lá fora demonstra a proficiência e excelência do seu trabalho.
Infelizmente Relvas descredibiliza, Relvas arrasa e arrasta para o esgoto as instituições. Que lhe tivessem atribuído alguns créditos por algum relevo curricular, que jamais teria obtido acaso não perorasse de mão estendida com o cartão do partidelho pelos corredores do poder, ainda vá que não vá, agora aquilo que se perpetrou naquela pseudo universidade foi uma pulhice, bem digna da súcia, ou no douto conhecimento de Eça, da Corja!
Essa corja de malfeitores e mendigos intelectuais que há duzentos anos domina este país. Entristece-me o facto de estas coisas passarem em claro, pior, dão-me nojo, asco verdadeiro, os defensores do Relvas. Súcia! Há trinta anos, que os politiqueiros rafeiros clamam por formação, clamam para que estudemos, no meu caso desde 1975 que ando pelas salas de aulas, a expensas próprias e sem equivalências de porra nenhuma, - Ó Barão queres comparar-te ao Relvas? – Perguntarão os insignes leitores. Não me comparo, porque lhe sou infinitamente superior, eu comparo-me sempre com os melhores, não me comparo com borra-botas fraudulentos, que se valem de cartões partidários para obter certificações de competências que não possuem.
Razão tinha Cândido dos Reis, que pouco antes de se suicidar, clamava e com razão “ Já não há portugueses!”.
Que exemplo este, deste Relvas, que exemplo triste, que dirão os professores quando os alunos se recusarem ao esforço. O caso deste Relvas, demonstra, quão pouco esta sociedade, preza o esforço, eleva o trabalho e premeia o mérito! Depois disto, nada justifica o mínimo esforço, queimem-se os livros, fechem-se as escolas e distribuam-se canudos a esmo, como alias se fez aos politiqueiros, dado que o caso do Relvas não é de todo único!

Um abraço, deste vosso amigo
Barão da Tróia

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