sexta-feira, junho 03, 2011

Campanha eleitoral Legislativas 2011!

Termina finalmente o massacre diário desta patética campanha eleitoral. A malta não se cansa disto, dos beijinhos e dos abraços, das frases de circunstância e dos lugares comuns de um modelo esgotado e néscio, pois parece que não. A julgar pelo agitar de bandeirinhas, pelos comícios da treta e pelo aspecto triste e acabrunhado desta tropa fandanga das politiquices miserandas.
O PSD irá ganhar, formará governo com o seu acólito CDS, Portas reeditará o seu sonho ministerial, esperemos que não haja mais sobreiros nem submarinos a ensombrar as prestações populares, do lado laranja, nada de novo, Passos Coelho, trará uns barões do partido para ministros, polvilhará a coisa com uns independentes para dar um ar mais consensual e pronto, nem precisa de ir ao forno, na prática trocaremos apenas um por outro da mesma laia.
Objectivamente, esta foi das campanhas mais miseráveis, mais intelectualmente indigentes dos últimos vinte anos, um verdadeiro deserto de ideias, esterilidade, essa, acompanhada do já costumeiro ataque pessoal, a torpeza disto tudo, faz pensar que a política em Portugal está realmente como o resto deste pobre país, bateu no fundo. Nada de importante foi discutido, a própria comunicação social, primou por alinhar com a baixíssima fasquia que esta campanha revelou, esperava mais dos jornalistas, mas quer-me bem parecer que isto anda tudo ao mesmo, muito dinheiro e trabalho nada.
Desenganem-se todos os que pensam que algo vai mudar, pois não vai. E caso mude, só seguirá para pior, porque os tempos que aí assomam a mata-cavalos, são tempos de vacas esquálidas, quase cadáveres, partir para este tipo de arraiais eleitoralistas, foi uma estupidez, que de novo pagaremos bem caro, a ambição de uns e a teimosia de outros fez descarrilar um entendimento cordato que deveria ter existido, centrado na discussão de pontos essenciais, centrada no paradigma de modelo político, do modelo governativo, da organização territorial, mas disso não se falou, da esquerda trauliteira e iconoclasta, à direita ultramontana e sacrista, discutiram-se apenas as minudências imbecis dos pequenos nadas, e o povaréu canhestro lá anda de bandeirinha na mão, correr atrás dos seus ídolos patéticos.
A declarações estúpidas e demagógicas, responderam-se com outras ainda mais estúpidas e demagógicas, por vezes às perguntas do povo, respondiam os líderes do arraial com esgares e encolher de ombros, engasgados e apanhados de surpresa sem saberem o que dizer, viu-se isso tanta vez, que tal facto deveria fazer pensar as pessoas, mas não faz, porque pensar é complicado e faz doer a cabeça, que tristeza! E agora? Ora bem agora, aguentem-se à bronca que não foi por falta de aviso, que isto aconteceu!

Um abraço, deste vosso amigo
Barão da Tróia

1 comentário:

Anónimo disse...

Sócrates não me deixa saudades... Fez algumas coisas correctas como as energias renováveis e alguma desburocratização da máquina publica.
Desmembrou alguns organismos que eram monumentos à preguiça, ao laxismo e à ineficiência.
O principal problema foi despesismo sem controle, mentiras a granel e tachos incontáveis para os boys.
O exemplo de como "as coisas funcionavam" foi o militante socialista que impugnou as eleições distritais do PS em Coimbra a quem lhe foi oferecido um JOB para se deixar estar quieto.
Lembro aos mais desatentos que era um JOBzinho na Refer, com um vencimento de 15000 euros e mais as correspondentes mordomias em troca do silêncio.
Para uma empresa pública que está FALIDA, é um exemplo de como o PS entendia a política.
Depois, sempre me repugnou a protecção que o PS deu e dá a ciganos, romenos, e párias que vivem do RSI.
Não sou racista, longe disso. Não tenho nada contra ciganos ou emigrantes que trabalhem e que aceitem as leis pelas quais se regem os portugueses.
O direito à melhoria da vida é um direito que defendo e a que muitos portugueses recorreram quando emigram (ou emigraram).
O P.S. não percebeu isso! Votei precisamente contra quem defende parasitas independentemente de serem portugueses que NÃO QUEREM TRABALHAR (a maioria), romenos, ciganos, brasileiros ou africanos.
Nenhum português consciente pode privar os seus filhos de lhe dar uma vida condigna para sustentar os filhos dos outros...
Quando os portugueses, racionalmente têm um ou dois filhos, não podem admitir sustentar "fábricas" de filharada que têm como único objectivo aumentar o cheque do RSI.
Espero que o futuro governo tenha isso em conta!
Os portugueses são tolerantes, solidários, mas não são PARVOS.
Numa altura e grave crise devemos implementar medidas de segurança em que quem não cumpre a lei seja severamente punido.
Devemos se for necessário fechar as fronteiras a emigrantes que nos vêm parasitar.
As entradas devem ser limitadas a um período de tempo limitado em que ou arranjam trabalho ou regressam ao seu País.
Não podemos recorrer a empréstimos do FMI que TODOS iremos pagar para sustentar parasitismo.
Isto não é ser de esquerda ou de direita, é simplesmente ser racional.