Vilipendiar, ferir e assassinar agentes das forças de ordem pública, é neste momento a moda em terras de Portugal. É moda por muitas e variadas razões, que poderíamos tratar acaso o espaço fosse maior e o tempo o permitisse. Vamos cingir a coisa às mais incisivas. A primeira é desde logo, como sempre, a completa e vergonhosa atitude de laxismo e inépcia dos actores decisores, mudanças de orgânica que para pouco servem, sem uma legislação e meios minimamente decentes.
O decisor político e o legislador, figuras nebulosas, quase espectros macabros desta lusa “farsocracia”, insistem em fazer promulgar leizecas medíocres, perfeitamente adaptadas a países desenvolvidos e culturalmente avançados, mas que neste pardieiro de babuínos mentecaptos não leva a lado nenhum excepto claro está a um estado de guerra civil, onde uma facção tem as armas todas e a outra limita-se a pagar, a ser roubada e a morrer, nessa facção incluem-se as polícias que para além deterem de pagar todos os “extras” que necessitam para a sua profissão, fardas, qualquer cretina decisão de mudança de fardamento é paga pelos próprios, meios de comunicação, os telemóveis pessoais são o meio mais rápido e muitas vezes funcional e único de comunicar, algemas que tem de comprar também, gasolina, impressoras monitores para computador, computadores, tinteiros e papel, e tantas outras coisas que se não fosse a boa vontade destes profissionais dignos de toda a nossa admiração e estima, não existiriam, quanto dinheiro poupa o Estado?
O código penal é outra nódoa negra do sistema, molduras penais de ir às lágrimas, medidas de coacção ridículas, cauções que fazem rir, como foi o caso dos 25 mil euros aplicados a alguns arguidos do caso Face Oculta. Junte-se a Lei do Desarmamento, que só funcionou para as pessoas honestas, que duplamente desarmadas soçobram, uma Lei de Legítima Defesa completa e totalmente imbecil e uma protecção à propriedade privada inexistente, hoje qualquer imbecil consegue entrar na casa de qualquer pessoa e roubar o que bem lhe aprouver sem que sofra, senão a mais leve das consequências.
Do acesso à Justiça nem é bom falar, essa coisa cega, surda, coxa, maneta, corcunda e corrupta só existe para proteger as hordas de corruptos, de absurdos nepotismos, de verdadeiras Máfias de amiguismo e ladrões que se instalou nesta sociedade.
Posto isto, neste venerando país de alimárias sem espinha, meros carneiros capados subservientes, intriguistas e invejosos, amantes de pouco labutar e pouco afeitos à legalidade ao trabalho e ao mérito, dar um tiro num polícia é hoje o mesmo que fazer tiro ao alvo, custa até menos! Cá andamos ledos e velidos entretidos em romarias e festarolas, para o ano há mundial de empurra bolas e pronto!
Um abraço, deste vosso amigo
Barão da Tróia
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