domingo, dezembro 11, 2011

Não há dinheiro! Crise em Portugal!

Foi assim que o ministro Vitor Gaspar, ao que parece, despachou um colega menos atento durante uma reunião. E porque é que não dinheiro? Simples porque desde 1986, ninguém entre os incapazes que nos governou, pensou em efectivamente desenvolver este país. Decorridos 25 anos desta união europeia, mais cada vez mais europeia do que união, o que temos nós para mostrar? Pouco, uma mão cheia de quase nada, umas auto-estradas, um país arruinado e feio, o centro cultural de Belém mais uma ou outra idiotice semelhante e mais nada.

Pois claro que a Merkel e os finlandeses verdadeiros se sentem chateados, não é para menos, em 25 anos estas alimárias lusitanas conseguiram desperdiçar milhões de euros em ajudas, em negociatas, vigarices e imbecilidades, pois claro que os camaradas que sustentaram este desvario de cleptomania colectiva estão muitíssimo irritados.

De Cavaco, o grande obreiro, o grande coveiro do estado miserável do país, até Sócrates, o finalizador da miséria, a lista de figurinhas miseráveis e patéticas é longa, coveiros deste país acolitados por uma população maioritária de parolos analfabetos e canhestros, que ao invés de não perdoar o desvario se juntou alegremente a ele, cantando e folgando, como a cigarra de Esopo, é a essa mesma população que agora no inverno do auge do disparate clama contra os governantes e embarca em greves e outras estúpidas mostras de fúria social, quando andou décadas a viver na mais vergonhosa idolatria da estupidez e da estúrdia gastadora!

Olhar as emissões televisivas e ver as carantonhas dos mesmos ignaros e quase criminosos títeres de interesses obscuros, a debitar imbecis comentários e pseudo alertas sobre uma crise que é mundial, pior é que são os mesmos que ajudaram a lançar Portugal neste caos de inexistência de lógica de bom senso e de inteligência.

Pois agora não há dinheiro, temos um país destruído e arruinado, sem aparelho produtivo, sem agricultura, sem pescas e sem indústria, recursos que vendemos a troco de subsídios, dinheiro catadupas de dinheiro que jorraram aqui, para gáudio de meia dúzia de magarefes que engordaram à conta desses dinheiros públicos. Lentamente acordamos desse sonho e descobrimos que a realidade é um verdadeiro pesadelo, pois é não há dinheiro!

Um abraço, deste vosso amigo

Barão da Tróia

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