sexta-feira, setembro 02, 2011

Governo apresenta propostas para cortar na despesa do Estado

O senhor ministro das Finanças, veio a terreiro apresentar os grandes desígnios da actual súcia governativa, no capítulo do corte da despesa do Estado. Ora estava eu à espera que o senhor ministro viesse, dizer-nos que o governo vai remodelar a estrutura de pessoal afecta aos ministérios e fundações, fantasma, ocupadas por gente que recebe para nada fazer e menos produzir, esperava que o senhor ministro nos revelasse que o governo, iria mandar pelo menos metade dos carros atribuídos a, secretários, sub-secretários, directores e subdirectores, deputados e outras avantesmas da mesma laia, esperava que o homem dissesse que iam cortar aí, extinguindo de uma assentada as empresas públicas patéticas, os institutos e fundações que vivem do esbulho do erário público.
Ainda tive esperança que o acabrunhado ser, informasse, que aproveitando a onda de limpeza se fechassem as academias militares, se vendessem os submarinos, se redimensionassem as forças armadas, francamente 140 oficiais generais, dariam para comandar meio milhão de homens. Fiquei quase em êxtase esperando ouvir o senhor afirmar, que procederiam de imediato a uma alteração para reduzir o número dos senhores deputados, para acabar de vez com a vergonha do esquemazito das ajudas de custo e despesas de representação, que a Lei de financiamento dos partidos fosse revogada, que as mais-valias bolsistas e o património fossem efectivamente taxado, que algo tão simples como os sinais exteriores de riqueza servissem para acabar com subsídios e isenções, servindo para tributar quem efectivamente mais tem, ainda que seja um mero assalariado.
Esperei demais, afinal o senhor ministro, apresentou mais uma falácia, uma proposta sem vergonha, pior que isso só a declaração do coveiro do serviço nacional de saúde, escolhido aliás como anteriormente disse, para por as contas nos eixos e matar o que resta desse serviço, é vergonhoso que um ministro diga o que esse senhor disse acerca dos transplantes, a sua frase deveria ter feito as pessoas reagir, mas não, neste país de carneirada capada, ninguém reage! Se o governo Sócrates foi uma grande merda, o actual é uma real cagada. O actual governo, intelectualmente tão capaz, infinitamente superior ao anterior, apenas se lembrou de aumentar impostos e de cortar cegamente em três sectores estruturantes e essenciais para um país já de si atrasado, tendo ainda tempo para nos informar que está em estudo um plano de recuperação da Madeira, que graças a trinta anos de malabarismos, está igualmente na merda, mas lá não foi o Sócrates! Apenas tenho uma palavra em mente, que é obviamente um grande, honesto e sentido, BARDAMERDA!
Um abraço, deste vosso amigo
Barão da Tróia

Sem comentários: