sexta-feira, junho 11, 2010

País patético!

Portugal, ou antes a classe política de Portugal, continua a viver num limbo, quiçá promovido pelo consumo de álcoois e ou outras substâncias estupidificantes, que actuam nos parcos neurónios existentes nos mirrados cérebros desta camarilha de intrujões.
Quando pela Europa em crise, se corta a eito nos salários e mordomias despesistas da Corja politiqueira, por cá é ao inverso, arrima-se forte na já desfalcada plebe trabalhadora e faz-se vista grossa às absurdas tenças auferidas e gastas pela rafeirada politiqueira e nos seus apaniguados, contratados a peso de oiro para exercer assessorias de carácter mais que duvidoso, onde se percebe, que eles os tais assessores percebem pouco ou nada do que supostamente deveriam entender, o que importa é o tacho sempre raso, este é o país do fartar vilanagem.
Por outro lado num discurso típico da sua habitual e esfíngica natureza Sua Excelência o Senhor Presidente desta Republica, veio encher a boca, desta vez não de migalhas de bolo-rei, com a sua preclara previsão, sobre a inquestionável natureza insustentável deste reino travestido de Republica. Queria porém relembrar a Sua Excelência o Senhor Presidente da Republica, acaso tenha o douto, sapiente e iluminadíssimo farol da democracia esquecido, o seu grande contributo para o miserável estado desta Nação, não impute Vossa Excelência, apenas aos actuais incapazes, a estúrdia, de que Vossa Excelência e os seus consulados foram os primeiros e grandes promotores, é Vossa Excelência um tão grande culpado como os actuais! Por isso faria melhor em calar-se, como faz o mais das vezes ou então proferir aquelas bojardas inconsequentes que adora ditar aos ecrãs televisivos, do tipo do discurso sobre o estatuto dos Açores.
Outro ponto interessante no discurso de Sua Excelência o Senhor Presidente desta Republica, foi o de apelar descaradamente aos militares, passando-lhe as mãos pelo pêlo, apregoando numa clara atitude demagógica, irreal e sem lógica ao investimento nas Forças Armadas, levantando o fantasma da soberania e mais não sei o quê. Foi uma declaração, infeliz, catastrófica, bem reveladora do estado de delírio dos magistrados deste país, até parece que Sua Excelência o Senhor Presidente desta Republica, não vive num país claramente de rastos!
Estão todos claramente em sintonia, os galarós do poleiro. Da oposição à situação, passando pela presidência, parecem estar todos a viver num outro planeta, num outro país, esquecidos da realidade de pessoas que passam fome, de pessoas excluídas, de pessoas que sofrem. Será tempo de repensar esse país, este modelo de política e principalmente este rebotalho de políticos que temos, utópica consideração esta, até porque sei bem que daqui a um ano desse tempo passado, estaremos a viver uma outra realidade política com os mesmos de sempre, muda apenas a cor, mandando-nos apertar o cinto, cinto esse que já não temos. Este é sem dúvida um dos mais patéticos países do mundo!

Um abraço, deste vosso amigo
Barão da Tróia

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