sábado, abril 07, 2018

Portugal sem valor ambiental

Portugal é uma anedota, dá dó, este país antro de medíocres, de lorpas, de farsas, farsolas e farsantes, alcova de imbecis, alforge de bestas quadrúpedes, incubadora de sevandijas e mentecaptos, é um colossal reino de energúmenos ou antes uma gigantesca república de lorpas, nada do que aqui se passa é verdadeiramente sério, mal pensam aqueles que dizem que somos um povo sisudo e pouco dado à folia ou aos folguedos, mal, muito mal nos conhecem, pois na verdade somos um verdadeiro povo anedota, uma corja de títeres, de robertos de feira, animados por cordelihos, habitantes de um país onde a realidade é uma longa sucessão de anedotas de fazer rir a bandeiras despregadas o mais sisudo dos seres.
São aos milhares, os patetas pategos bem como os lorpas capados, crescem por aqui qual cogumelos, deles se podia fazer uma gigantesca exposição, lanço daqui a ideia para que se promova uma ExpoLorpa, ou uma ExpoImbecil ou talvez uma ExpoEnergúmeno, poderíamos quiçá começar a exportar, estou em crer que temos aqui uma mais valia que estamos a aproveitar mal.
O que digo prova-se bem, recorrendo apenas a recortes da imprensa, vejamos então, ficámos a saber que uma empresa de celulose, depois de encher de merda o rio Tejo, resolveu recorrer judicialmente dos dois processos já decididos, num deles tinha-lhe sido aplicada uma coima de 12.500 euros, que foi entretanto em sede de recurso reduzida a 6000 euros, mas nem essa mísera quantia foi paga dado que recorrendo novamente a empresa viu a coima ser substituída por uma admoestação.
Ora digam lá se isto não vos faz rir, parece uma anedota, mas não é, a isto em Portugal chamamos Justiça.
Ainda sobre a mesma temática, aquele senhor que faz de conta que é Ministro do Ambiente, anunciou que as lamas cheias de merda que vão tirar do Tejo, lamas, cheias de produtos químicos das empresas de celulose, numa manobra de pura estupidez, a que pomposamente vão chamar “megaoperação de limpeza” na zona de Vila Velha de Rodão e de Nisa, vão ser colocadas provisoriamente num terreno sem valor ambiental.
Duas coisas fazem rir nesta notícia, a primeira é o “colocadas provisoriamente” todos sabemos que isto é sinónimo de irem atirar com aquela merda ali para um canto esquecido fora da vista, onde vai continuar indefinidamente a matar o rio sem que ninguém se preocupe, o outro motivo de riso é o termo “sem valor ambiental”, ficámos a saber que existem pedaços de terra que não têm valor ambiental, apesar de fazerem parte do ambiente, não valem nada, se fosse eu a dizer isto, que sou um simples borra-botas inculto e praticamente analfabeto, as pessoas com alguma capacidade intelectual acusar-me-iam de ser um imbecil completo, uma das mais rematadas bestas que caminhou pela Terra, mas felizmente não fui eu que disse isto, foi o senhor Ministro do Ambiente.
Os Ministros do Ambiente nos governos de Portugal, são como era antigamente o gordo da turma, aquele que tinha dois pés esquerdos e era destro, aquele a quem o professor de educação física obrigava sempre a incluir nas equipas, o pobre gordo lá ficava sentado no banco como bom suplente, se alguma vez jogasse era para aí num jogo onde estivessem a ganhar por cem a zero e memo assim o gordo ia para a baliza, o gordo ia sempre e só para a baliza, o gordo estava inclusive cotado abaixo das raparigas, eu sei disto por fui sempre o gordo.
Pois os ministros do ambiente nos governos de Portugal são isso, o gordo com dois pés esquerdos que só entra no fim e para a baliza, de resto está lá só para encher, fazer de conta. Assim vai Portugal o país anedota!

Um abraço, deste vosso amigo
Barão da Tróia

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