Quero agradecer ao senhor
Primeiro-ministro o facto de ter confirmado tudo aquilo que escrevi no
artigo da semana passada, sobre os políticos nacionais, se tivesse sido
combinado, não teria saído melhor.
Escrevi no artigo anterior, publicado na
passada sexta-feira, aqui no Notícias, que na sua grande maioria os
políticos portugueses são gentalha sem qualidade, sem ética, sem moral,
sem as mais elementares qualidades de decência, um mero exercício de
opinião, eis senão quando, o excelso exemplar de politiqueirote de
improviso que temos, a fazer de conta que é Primeiro-ministro, vem à
televisão desmentir-se, sobre declarações que todos nós ouvimos, numa
figurinha absolutamente patética, demonstrando que tudo aquilo que
escrevi está inteiramente certo, por isso quero aqui abertamente
expressar o meu sentido muito obrigado ao senhor Coelho, por ajudar a
provar que tenho razão.
Logo na altura em 2011, as declarações
do senhor Coelho foram polémicas, a alusão subtil à emigração caiu mal,
claro que os cães de fila da partidocracia pútrida, se apressaram logo
na altura a tentar desfazer o tiro no pé do pobre Coelho. E é este mito
urbano, sim o senhor Coelho não passa de um mito urbano, passo a
explicar, circula por aí que o senhor Coelho é Primeiro-ministro de
Portugal, de facto não é assim, o senhor Coelho é apenas um títere ao
serviço de interesses escabrosos, que o controlam e manobram, ainda que
por aí ande a cirandar de bandeira portuguesa na lapela, devia ter
vergonha desse facto mas enfim, fingindo que governa e que manda em
alguma coisa.
Mas vamos aos factos, o senhor Coelho
efectivamente sugeriu aos jovens que emigrassem, o seu acólito Relvas
fez o mesmo, um dos seus secretários de estado o senhor Mestre
seguiu-lhes o exemplo.
Até percebo o senhor Coelho, ao
incentivar a maralha a dar à soleta, viu-se livre de uns milhares
valentes de tipos incómodos que lhe estavam a estragar as estatísticas
do desemprego, por outro lado demonstrando a completa falta de
inteligência deste Governo, de indigentes intelectuais, percebeu tarde
demais que sem jovens, que sem força de trabalho activa, não tem país,
não tem segurança social e afunda isto tudo, como de facto está a fazer.
Já nem a ajuda do gasolinas de
Boliqueime, se é que as bojardas que a alimária diz, servem de ajuda
para alguma coisa, chegam para criar um ponto de sustentação para esta
miserabilista tropa governativa, uma súcia de atados intelectuais e
míopes que pouco mais enxerga para além do seu umbigo.
O senhor Coelho é um produto da sua
geração e das suas origens, ressentido com Portugal, há muito que a
geração de Coelho tentava conquistar o poder e retalhar tudo o que para
eles era a personificação do mal, o Estado, o mesmo Estado que na sua
visão, os abandonou, que deixou os locais onde viviam tempos dourados,
mas que depois os repatriou, com mais ou menos dificuldades lhes deu
casas e bons empregos, esse amargo neo colonialista ficou-lhes sempre na
boca, e daí que há 40 anos que procuravam a hegemonia do poder numa
única cor, mal ou bem tiveram de engolir sempre os seus aliados do CDS,
mas esses são uns pobres diabos inócuos, um dia porém cumpriu-se o
desígnio tinham uma maioria e tinham um presidente da mesma cor que os
não impedia, ajudou até, de destruir esse mesmo Estado, que na sua
cosmogonia fora o destruidor do seu statu quo.
O senhor Coelho é também um produto da
sua geração de patetas originados nas juventudes partidárias, que nunca
trabalharam uma hora nas suas vidas, excepto os trabalhos sabujos da
politiqueirice rafeira, sempre colados aos interesses partidários e às
teias da maralha partidária que vai alimentando essa súcia esse viveiro
de pategos desprovidos de espinha dorsal e de vontade própria, que se
vai enchendo à custa do erário público, como tal o senhor Coelho é um
mito urbano.
O senhor Coelho é um mito, porque não é
verdadeiramente um Primeiro-ministro, é na verdade um pobre marçano de
subúrbio que distribuiu por conta do empório germânico e dos interesses
da máfia bancária. O senhor Coelho é um mito, porque, mentiu com todos
os dentes, aqueles que esperançados nele votaram. O senhor Coelho é um
embuste, uma farsa, porque não manda em nada nem em ninguém, excepto
claro está nos pobres e desprotegidos como eu, manda naqueles que lhe
garantem o ordenado e pouco mais.
O senhor Coelho é um mito, não existe é
apenas mais um produto, mau, deste Estado surreal em que vivemos, nem
sequer é original, é uma cópia manhosa e barata, já vimos outros iguais e
estou seguro que veremos mais futuramente!
Um abraço, deste vosso amigo
Barao da Tróia
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