terça-feira, abril 17, 2012

A crise da banca!

A banca não é nem nunca foi uma pessoa de bem! Basta ver, só negam esta evidência as luminárias inteligentes de alguns partidelhos reacionários, a situação em que lançaram o mundo. Ideologias à parte, começemos pela ponta da meada. Onde começou esta crise?

Factores vários levaram a este estado miserável do mundo, instabilidade política, umas guerritas insalúbres e a indismentível ganância da banca, dos banqueiros e dos milhões de parasitas, que fazem dinheiro com os mercados. Por simplista que pareça a resposta essa é a essência da coisa o resto são incontáveis relatórios, teses e opiniões mais ou menos escatológicas para dizer o mesmo.

A ganância da banca, promoveu até à exaustão o consumo desenfreado, que alimentava a banca, alimentava os investidores e alimentava os estados, todos comiam, excepto claro está os desgraçados que se endividavam, sem disso sequer, muitas das vezes, terem consciência.

Hoje assistimos à diabolização da banca por parte das esquerdas mais ou menos radicais e à sua santificação por parte das direitas mais ou menos ultramontanas. Posições extremadas que não explicam realmente as variáveis desta temática, nem se aproximam verdadeiramente da realidade da coisa.

Como disse no início deste artigo, a banca não é uma pessoa de bem, a banca é um monstro ganancioso, uma corja de velhacos e vigaristas que assenta a sua actividade num sucedâneo próximo do proxenetismo, claro que isto de emprestar e vender dinheiro é muito tentador, pelo poder que dá, pelo acesso ao mundo dos poderosos, não é à toa que se olharmos bem História afora, veremos os banqueiros sempre associados a qualquer ocorrência marcante, ora ajudando, ora atrapalhando ora justos ora pecadores.

Foi uma junção perigosa que nos fez descambar, a ganância da banca por junto com o muito analfabetismo económico, situação normal, num povaréu, ainda não refeito de 48 anos de ditadura, probreza, analfabetismo e guerra, povo esse que se tornou presa fácil de discursos politiqueiros das maravilhas do desenvolvimento e da multiplicidade de ofertas de dinheiro fácil. Ainda agora vão pela rua e perguntem a cada incauto traseunte o que é a TAEG ou o SPREAD, não é difícil adivinhar que a grande maioria nem sonha o que são essas macaquices.

Em resumo, o endividamento das famílias decorreu, de múltiplos factores sendo que os mais influentes foram a ganância da banca, o analfabetismo económico das famílias, as vergomhosas mentiras dos politicos, a falta de mecanismos de prevenção de comportamentos económicos perigosos e a mais abjecta falta de honestidade do sector financeiro, resultando na actual tragédia.

Um abraço, deste vosso amigo

Barão da Tróia


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