quinta-feira, março 08, 2012

O Estado da Nação!

Estamos num estado, que este Estado, chegou a um estado de quase falhanço. Somos um Estado quase falhado. A insegurança campeia, bem se esforçam os títeres lacaios da governança em reforçar que não existe relação entre a crise económica e o aumento dos roubos, nós os tristes pacóvios que sofremos ambas as coisas, sabemos bem que essas lérias são mais mentirosas que os cantos das sereias de Ulisses, que mais não qeriam que a sua perdição.

E o que faz o governo? Pois nada, não faz nada, ou antes manda as polícias multar para arranjar dinheiro, e quem multam eles, ora os mesmos pacóvios que já a braços com a crise e com as bárbaras roubalheiras da escumalha se vê dessa forma mais uma vez esburgado do pouco pecúnio que ainda lhe vai restando nas bafientas algibeiras.

A coberto da crise, manda este governo, que mais semelha um desgoverno, apertar a corda, a uns pelo menos diz para emagrecer, a outros permite a folgança, que governo tão justo, leal e verdadeiro, mais valia sermos governados pelos ladrões que pouca seria a diferença, sendo que pelo menos esses têm alguma honra.

Somos um país de imbecis, de vermes sem espinha, de carneiros capados que alegremente se afunda a chafurdar na trampa que ajudamos a aumentar, acolitando a trupe governeira essa autêntica corja de chupistas velhacos que engorda à conta dos dinheiros do erário público, e quanto mais vigaristas e quanto mais corruptos e quanto mais parasitas, mais nós o povaréu de grunhos exulta com esta tropa fandanga, dando-lhes os votos redentores que permitem que essas senhorias de anafados traseiros e grossas contas bancárias, recheadas de cabedais esburgados em alcavalas à triste plebe, continuem a vingar continuando a viver de barriga gorda!

Andamos num marasmo vergonhoso, no interior já desbastado por anos de governos de incapazes inúteis, os últimos bastiões, tombam por carências de toda a ordem, são já várias as corporações de bombeiros que se vêem na contigência de encerrar as portas, por insuficiência e total carência de meios financeiros e humanos, nos desertificados sertões de um interior martirizado por gerações de politiqueiros inúteis que vergaram o interior ao peso do esquecimento da desertificação e do abandono, numa política assassina, que deveria ser alvo de queixa junto do tribunal dos direitos do homem, pois nunca nenhum genocídio foi de forma tão súbtil efectuado, parabéns ao actual governo por nada continuar a fazer excepto claro está prosseguir a política de extermínio.

Veio o oásis, depois a paixão seguiu-se a tanga e agora a ilusão, pelo meio muito aldrabão vigaro e velhaco, que encheu o traseiro à conta do erário público, seguiram-se as várias procissões de penosas almas insalúbres e cinzentonas, mentindo, iludindo e desbaratando este país, par aagora chegar-mos a isto, mas atentai, que ainda será pior, temo bem que este ciclo de miseranda existência dure quiça toda a próxima década, mercê clara de imbecis politiqueiros e de vergonhosas politiquices.

Que dizer disto, encolher os ombros, fazer a figurinha triste costumeira e tentar sobreviver a esta escumalha toda o melhor que se consiga!


Um abraço, deste vosso amigo

Barão da Tróia

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