sábado, outubro 22, 2011

Crónica de austeridade e dos seus malefícios!

Muito sinceramente, estou em crer que esta treta toda de austeridade não vai dar em nada, estamos exactamente a fazer como anteriormente, ou seja a arranjar umas migalhas, para tapar o buraco, que depois se revela ainda pior. Fundamento essa opinião com o facto de semelhante austeridade servir apenas para arruinar o que resta da pseudo economia portuguesa, mas não sobre isso que quero falar, aliás, espero estar enganado, espero que toda esta barbárie sirva para algo!

Ele há com cada um, por aí a cagar lampanas, que até dá dó, por exemplo Pires de Lima essa grande luminária da oligarquia corporativista, que acumula com o cargo de dirigente daquele grupelho de reaccionários copinhos de leite do CDS, a criatura, a quem as televisões permitem tempo de antena, nunca percebi porquê, mas é seguramente sinónimo da merda de jornalismo que possuímos, dizia eu, que o estimado Pires, vociferava contra o ministro da economia e contra os funcionários públicos, como se estes fossem a fonte de todos os males, como funcionário público contratado, emprego até Dezembro depois carimbos no centro de emprego, tenho apenas uma palavra em relação ao discurso do Pires, essa palavra é obviamente bardamerda!

Outra avantesma politiqueira recentemente travestida em comentador político, Mendes, o Ganda Nóia, resolveu clamar contra o tal Monstro, clama contra o governo, faz birra porque o deixaram de fora do poleiro, esquecer-se-á a criatura de que o próprio foi um dos mais insignes alimentadores do tal monstro, uma das peças da engrenagem do despesismo disparatado e do alarve desbaratar de dinheiros públicos, Mendes, clama contra obra sua, não apenas da sua lavra, mas onde tem um conta parte importante, mais uma vez me pergunta, porque se dá tempo de antena a gente desta, somos mesmo um país com um jornalismo de merda!

Por falar em tiros nos pés, o Zé de Boliqueime voltou a fazer das suas, desta vez atirou a matar na direcção do Delfim do bando da laranjada, este apesar de acusar o toque foi comedido e diplomático, nos remoques e recados que enviou ao monstro do bolo-rei. Zé de Boliqueime como primeiro-ministro foi um cataclismo, alcatroou a país, destruiu as pescas e a agricultura, criou o Monstro, veio depois queixar-se do Monstro, esquecendo que foi ele que o criou, permitiu esta coisa inenarrável da transformação do país num grande e horrível subúrbio.

Ademais, como presidente, a sua atitude de múmia egípcia, calado como um túmulo, aqui e além soltando uns murmúrios indecifráveis sobre cretinices que ninguém entende, apenas têm servido para lançar ainda mais confusão e desnorte na palhaçada em que se tornou este país, mas deste vez, preocupado quiçá com a sua reeleição, veio atropelar o seu próprio partido, o seu governo e de certa forma atraiçoar os seus activos princípios neoliberais, mais uma vez se provou que quando abre a boca ou entra mosca ou sai aquilo que já sabeis. Melhor seria que o entretivessem com bolo-rei, seria menos ofensivo e menos preocupante, afinal umas migalhas de bolo-rei, mesmo que cheias de baba e projectadas a distância causam menos mossa que as atoardas desta criatura.

Andamos nós entregues a esta corja!

Um abraço, deste vosso amigo

Barão da Tróia

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