terça-feira, setembro 01, 2009

Mais do mesmo!

Acompanhei de forma sorrateira e desinteressada este mês tonto, como lhe gostam de chamar os nossos jornaleiros de serviço nos seus telejornais da treta. O país convulsionasse, entre sezões e dores quartãs de uns, achaques e cefaleias de outros, quecas e enxaquecas de alguns, o país voga alegremente rumo a umas legislativas que perpetuarão a dicotomia idiota e imbecil deste paraíso, paixão, oásis e já não sei que mais.
Trocaremos alegremente um PS por outro PS, trocaremos alegremente uma cáfila de indigentes por outra, trocaremos velidamente uma corja de incapazes por outra, uns e ou outros sobejamente conhecidos e com provas, péssimas, já dadas, em Belém o rei da estulta corte, engasgasse com as migalhas dos vetos, como fez com o bolo-rei, que à pressa faz promulgar, como se um governo não o fosse até ao último dia.
Chocarreira a plebe exulta de prazer, férias e prodigalidades cervejeiras e mariscais, os encarnados marcam e ganham, o povo está sereno, ao lado da crise que teima em não nos deixar, andamos nisto desde 1143, continuamos os diletantes da Europa, o filho esquecido, o antro do rebotalho de leste.
Promessas é um fartar desde as bojardas do inefável Portas, às caturrices da Ti Manela,às mesmas estafadas pantominices do Primeiro,dos esquerdotes, o costume, o capitalismo, os trabalhadores e coiso e tal, sem nunca propor porra nenhuma de concreto que por hipótese se possa traduzir numa qualquer medida plausível de ter sucesso neste século XXI, as esquerdas ficaram no século XIX, enterrados entre catequismos tão dogmáticos quanto a odiada, por eles, Santa Madre de Roma.
Orfeus sonolentos a carneirada nem tuge nem muge, antes vegeta por cá, as novelas televisivas e os abjectos pasquins da sociedade absorvem a malta em delírios de êxtase, será que Pipi Leme e Vasconcelos teve um orgasmo quando o Marquês do Arneiro da Volta lhe pisou o joanete? Siga toda a história nas páginas centrais!
Assim continua este pardieiro de brutamontes! Sem rei nem roque, ao sabor das ondas de uma maré de imbecis. Candidatos vigaristas, criminosos safos pela política, intrujões empedernidos que vão trocando as voltas à marujada saloia que a cada passo se desvela para lhes agradar e votar, enchendo-lhes o traseiro untuoso de garfadas de oferendas, que os ditos agradecem com negociatas com construtores, com banqueiros e com futebóis, e nós os cretinos que suamos a pagar este circo, vivamos em comunhão com a grossa sociedade de alienados, porra que não há pachorra!

Um abraço deste vosso amigo
Barão da Tróia

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