terça-feira, junho 13, 2006

Começou a Avaliação

Uma Professora é agredida por familiares de aluno. A escola em questão fica no Lumiar perto de Lisboa, numa zona problemática, onde habitam alguns espécimes da etnia Cigana, criaturas que primam pelo respeito pelos outros e respeito pela Democracia e Estado de Direito.
O móbil da agressão, teve que ver com a chapada que a Professora deu ao fedelho ignorante que se portou mal. Que o imbecileco tenha feito porcaria acredito, que a professora lhe tenha dado uma merecida chapadona nas fuças não.
Não acredito, porque só quem não sabe o que é dar aulas em sítios destes, é que pensa que um professor se passa da cabeça e ferra uma chapada num cretino mal-educado daqueles. Isso nunca acontece porque o professor sabe muito bem se dá a merecida chapada ao cigano tem o baile armado, porque o resto da ciganada em menos de 5 minutos invade a escola e bate em toda a gente, chegando a polícia 30 minutos depois para varrer os vidros tomar conta da ocorrência, registar que não há queixa pois por medo ninguém se queixa e este é o Estado de Direito desta terra.
Verdade seja dita, que os ciganos não são a única espécie protegida que envereda por este tipo de comportamento troglodita, existem outras espécies a fazer o mesmo e assim vai andando o ensino em Portugal.
A escola desta vez uniu-se, auxiliares e professores fecharam a escola, em protesto, é pena que não se perceba que situações destas acontecem todos os dias, por esse país fora, verdade que nalguns sítios as pessoas apesar da etnia até já conseguem ter atitudes civilizadas, mas o normal é o trogloditismo símio do mais baixo grau, revelando a intolerância o desrespeito e o racismo dessas gentes. Claro que isto ninguém diz, claro que se varre para debaixo do tapete como se não existisse, na situação desta Professora a DREL tentou abafar o caso, é sempre assim, desta vez a união fez a força e a união de todos chamou a atenção para algo de muito grave que há muito tempo mina esta terra, sem que ninguém pareça querer fazer nada.

Um abraço, deste vosso amigo
Barão da Tróia

9 comentários:

BlueShell disse...

Preciso tanto de um abraço....
BShell
(desculpa...eu também sou prof...mas hoje...hoje sou mulher em primeiro lugar!)

ALG disse...

É o caos a que isto chegou!

Salto Angel disse...

Falando de ser professor nos dias que correm, recebi hoje este sms:

8h30: estacione seu carro na escola. Olhe à sua volta. Os Encarregados de Educação deixam os filhos e você... sorria: está a ser avaliado!!!

(Recebi também outro, mas por decoro abstenho-me de colocá-lo)

Palavras para quê. Neste País, só quem tem cunha é Rei!!

Abraço e parabéns pelo blog ;-)

O Transmontano disse...

Em primeiro lugar, peço desculpa pela invasão do seu espaço. Mas há uma justificação. Sou um leitor AMIGO e muito atento dos textos de "O Montado", assim como dos comentários nele inscritos. Assim, constatei, por indicação de uma outra leitora, o seu Blog, por isso, fiz questão de o visitar.
Pois é, caro amigo, é este o País que temos, com os Governantes que temos e todo um Povo Estúpido que ainda nada percebeu relativamente ao modo como se conduz os destinos deste Burgo. Depois, bem depois, todas estas questões acontecem nas escolas que acontecem e têm o tratamento leviano que têm. Espero que um dia, uma afamada escola, que seja frequentada por algum ou alguns fedelhos, filhos dos não menos fedelhos dos senhores do governo, seja invadida como foi a praia de carcavelos por toda esta "gente de bom porte" e que lhes roubem as carteiras, os telemóveis e ainda por cima lhes arreiem na trombeta e o meu amigo verá como esse "programa de escola segura" começa a funcionar na ponta da unha.
Obrigado por me ter permitido expressar no seu espaço e parabéns pelos seus textos.

Sofia Melo disse...

É uma vergonha. não acho que se deva bater nos miúdos à balda, mas entendo que lidar com alguns miúdos deve ser pior do que aturar alguns cadastrados que eu tenho que defender em tribunal às vezes. não pode ser fácil a vida de um prof, que para além da falta de estabilidade profissional (quando conseguem exercer a profissão...), ainda tem que ser carne para canhão às mãos de encarregados de educação escandalizados por lhes tentarem educar os diabos que trazem de casa. tanto quanto sei, há por ai muito miúdo beto que merece mais correctivo do que muito miúdo de rua ou de barraca. e se os ciganos, por exemplo, dificilmente fazem com que despeçam um prof, o pai do betinho, normalmente, fá-lo à menor corrente de ar que o proffaça passar pelo seu rebento mimado. alguns são verdadeiros vândalos, e não têm a desculpa de serem pobres, revoltados e rejeitados pela sociedade. Não que isso seja desculpa para a violência e má-educação, mas whatever.
pior é que não se apresentam soluções para isto - antes se abafam problemas, varrendo-os para baixo do tapete.

agua_quente disse...

"Ciganada"?, "apesar da etnia até já conseguem ter atitudes civilizadas, mas o normal é o trogloditismo símio do mais baixo grau" ? "os ciganos não são a única espécie protegida" ?

E eles é que são racistas???

saltapocinhas disse...

Na minha turma de 17 alunos 5 são de etnia cigana.
Desses 5, 2 nunca apareceram (nem os conheço). Tanto quanto sei não lhes acontece mal nenhum por não virem às aulas... (aí o governo devia intervir, eles aproveitam-se e ninguém os incomoda!!)
Os outros 3 vêem e são alunos exemplares no comportamento. Tomara eu que todos os "outros" fossem assim... Se há algum motivo para mandar chamar o pai à escola ele vem imediatamente. E olha que tenho alunos (no 3.º ano) dos quais nem os pais conheço.
Portanto fica um conselho: não generalizes!
Há gente boa e gente má, independentemente de cor, credo, raça...

saltapocinhas disse...

em relação á história dessa professora eu, se em plena aula um aluno atirasse cascas para o chão e não me obedecese se eu o mandasse apanhá-las, garanto-te que o castigaria. Não seria mal criado impunemente. E é bom não confundir um castigo (que até pode ser um estalo) por falta de educação com professores que batem por as crianças não aprenderem!!

Castanheira Maia disse...

Eu sou a favor da avaliação dos professores e quem merecer que seja irradiado da profissão.